Sébastien Ogier quer evitar "desastre" de 2022 e lutar pelo recorde no Rali de Portugal

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Sébastien Ogier quer evitar "desastre" de 2022 e lutar pelo recorde no Rali de Portugal

Sébastien Ogier quer evitar "desastre" de 2022 e lutar pelo recorde no Rali de Portugal
Sébastien Ogier quer evitar "desastre" de 2022 e lutar pelo recorde no Rali de PortugalDPPI via AFP
O francês Sébastien Ogier, vencedor de cinco edições do Rali de Portugal e oito vezes campeão mundial, mostrou-se cauteloso quanto à hipótese de se tornar, de forma isolada, o piloto com mais títulos no circuito português.

Empatado com o finlandês Markku Alén, ambos com cinco cetros, o francês tem nova hipótese de estabelecer-se como recordista absoluto na 57.ª edição da competição, que decorre, este ano, entre quinta-feira e domingo, mas a façanha é algo que o próprio diz não estar no seu horizonte, colocando a competitividade como grande objetivo.

Depois de se estrear a vencer em 2010 e repetir o feito em 2011, 2013, 2014 e 2017, Ogier não voltou a vencer em solo luso, tendo participado pela última vez em 2022, numa prestação marcada por dois furos e um despiste.

"Para ser honesto, de momento, eu só espero fazer melhor do que na última vez. Porque há dois anos foi um desastre para mim. Houve furos e muitos problemas. Portanto, o plano é sermos competitivos e lutar para ganhar", assumiu, em declarações aos jornalistas, à margem da antestreia do filme "Corrida para a Glória", na Exponor, em Matosinhos, na véspera do início da competição.

Ainda que a última edição não tenha sido de boa memória, o piloto da Toyota Yaris não deixou de se mostrar satisfeito e otimista no regresso à quinta etapa do Campeonato do Mundo de Ralis.

"Estou feliz por voltar. Se considero que tenho uma boa posição de partida no primeiro dia (quinto posto)? Acho que estará tudo bem, pelo menos com o tempo. Deve estar sol, o que facilita um pouco no asfalto", vaticinou.

Membro da organização solidária Race For Good, fundada por André Villas-Boas, de quem é amigo pessoal, o piloto abordou ainda a tomada de posse do recém-eleito presidente do FC Porto.

"É uma tarefa difícil, mas acho que era o sonho dele fazer isto. Estou muito feliz que ele tenha chegado ao cargo. Vem com muita responsabilidade e pressão, mas que desfrute. É algo especial de alcançar na vida e espero também desfrutar um pouco do futebol com ele", disse sobre André Villas-Boas, revelando que o parabenizou pela eleição através de mensagem e acrescentando: "Não sei se ele virá amanhã (quinta-feira) ao rali, mas espero que sim".

Por sua vez, Kalle Rovanperä, que tal como Ogier está a competir esta época em part-time, afigura-se como um dos principais candidatos à vitória, depois de ter vencido as últimas duas edições, que o deixam a uma vitória de igualar o italiano Miki Biasion, único piloto a conseguir vencer três vezes consecutivas.

Em breves declarações, o finlandês, duas vezes vencedor do Campeonato do Mundo de Ralis (WRC) aos 23 anos, manifestou agrado pelo regresso e por partir em sétimo na etapa inaugural.

"Há muitos fãs aqui e um ótimo ambiente, esperemos ter aqui uma boa luta pela vitória. Tivemos aqui bastante sucesso nos últimos dois anos. O nosso objetivo será tentar ganhar, mas não é fácil. A nossa posição na estrada pode ajudar-nos, mas também terá a ver com o tempo", expressou.

Na categoria principal do WRC, Thierry Neuville também surge como um nome de peso, numa altura em que o belga da Hyundai é líder do campeonato mundial e já tem palmarés em Portugal, tendo aqui vencido em 2018.

"O sucesso em Portugal depende dos fatores de sempre. Temos de ter consistência, um bom 'set-up' e confiar no carro. As condições do piso e a posição na estrada também farão uma grande diferença. Os objetivos passam por otimizar o desempenho na sexta-feira e no sábado, para depois obter o máximo de pontos no domingo", analisou.

O Rali de Portugal arranca esta quinta-feira, com a cerimónia de partida em Coimbra, que antecederá a superespecial da Figueira da Foz, a única classificativa agendada para o primeiro dia.

Na sexta-feira as equipas enfrentam oito especiais, com dupla passagem por Lousã, Arganil, Góis e Mortágua, num total de 129,84 quilómetros cronometrados.