Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

11 dias, quatro jogos, três continentes: A odisseia do Barcelona

Bruno Henriques
Depois de vencer a Supertaça, na Arábia Saudita, os catalães viajam até ao Norte de África
Depois de vencer a Supertaça, na Arábia Saudita, os catalães viajam até ao Norte de ÁfricaBarcelona
A equipa de Xavi Hernández é protagonista de um périplo raro no futebol atual. No espaço de 11 dias vai disputar quatro jogos em três continentes, numa viagem que começou em Madrid e acaba esta quinta-feira, na costa mediterrânica do continente africano.

O Mundial-2022, o primeiro no inverno europeu, obrigou a condensar os calendários já de si preenchidos das equipas de topo do futebol do Velho Continente. Se a isto juntarmos uma necessidade de rentabilizar as partidas por parte das principais ligas da Europa e um país com territórios ultramarinos, temos o cocktail perfeito para uma verdadeira epopeia.

Esta quinta-feira, o Barcelona vai cumprir o quarto jogo nos últimos 11 dias. Uma situação habitual para muitos clubes, não fosse a curiosidade do conjunto catalão ir jogar no terceiro continente diferente.

Tudo começou a 8 de janeiro, quando se deslocou à capital de Espanha (Europa) para visitar o Atlético Madrid, na 16.ª jornada da LaLiga. Seguiu-se uma viagem para a Arábia Saudita (Ásia), onde derrotou Bétis (12 de janeiro) e Real Madrid (15) para conquistar a Supertaça. Esta quinta-feira viaja até ao continente africano para defrontar o Ceuta, nos oitavos de final da Taça do Rei.

Pertença da coroa espanhola desde 1668, Ceuta encontra-se no continente africano e faz fronteira com Marrocos, estando separada da Europa pelo estreito de Gibraltarr. Tem o estatuto de cidade autónoma, mas continua a responder ao executivo de Madrid e o clube, que milita na terceira divisão do futebol espanhol, vai ser o adversário do Barcelona.

Espanha não é caso único na Europa

Existem no continente europeu mais três países que têm territórios ultramarinos, todos eles em zonas que geograficamente não fazem parte do continente europeu.

Na fronteira entre o Atlântico Norte e o Oceano Ártico, considerado a América do Norte, está a Gronelândia. Uma ilha com pouco mais de 50 mil habitantes que pertence ao reino da Dinamarca.

Curaçao, Aruba, São Martinho, Bonaire, Santo Eustácio e Sab, todos nas Caraíbas, estão sob administração dos Países Baixos. Guadeloupe, Martinica, São Martinho (Caraíbas), Mayotte, Ilhas da Reunião, Nova Caledónia e Polinésia Francesa (Pacífico) fazem parte de França.