Portugal e Suíça protagonizam, esta terça-feira (19 horas), o segundo duelo 100 por cento europeu dos oitavos de final do Mundial-2022 (França venceu a Polónia no outro encontro). Um desafio entre equipas da mesma confederação, a UEFA, que se repete pela terceira vez no ano civil de 2022 e pode servir de tira-teimas já que a vitória sorriu a cada lado nos dois confrontos anteriores.
Integrados no Grupo A2 da Liga das Nações, Portugal e Suíça defrontaram-se em junho, numa insana jornada quádrupla de jogos internacionais que viu as seleções europeias disputarem quatro jornadas da competição em 10 dias.
No primeiro duelo, a contar para a segunda ronda, no dia 5 de junho, os portugueses golearam de forma confortável os helvéticos por 4-0 em Lisboa, com William Carvalho, Cristiano Ronaldo (bisou) e João Cancelo a fazerem a festa em Alvalade. Menos feliz foi a vista a Genebra, a 12 de junho, em que um golo solitário de Seferovic, avançado ligado ao Benfica, foi o suficiente para a equipa da casa ficar com os três pontos.
Desde então as duas seleções mudaram pouco. Dos jogadores utilizados em ambos os jogos, apenas 10 não vão poder marcar presença na terceira partida entre estas duas equipas.
No caso de Portugal, Danilo Pereira e Nuno Mendes figuraram no onze de ambas as partidas e foram chamados para o Mundial-2022. Contudo, problemas físicos impedem os dois jogadores de PSG de serem opção para Fernando Santos. Uma lesão afastou também Diogo Jota (titular em Lisboa, jogo em que fez duas assistências, e suplente utilizado em Genebra) do Campeonato do Mundo, enquanto Gonçalo Guedes (suplente utilizado na derrota da quarta jornada) ficou fora da lista dos 26 por opção.
Os helvéticos são os que fazem mais mudanças. Kevin Mbabu e Jordan Lotomba foram titulares em Lisboa, mas não figuram nas opções de Murat Yakin para o Mundial-2022. Bottani e Gavranovic saíram do banco nessa partida e também não conseguiram integrar a convocatória. Já em relação ao triunfo em Genebra, apenas Stergiou e Zuber, ambos suplentes utilizados, não estão presentes no Catar.
Foram os mais recentes episódios de uma história que teve o início em 1938 e que se mostra mais favorável à Suíça. Os helvéticos venceram 11 dos 25 encontros já disputados e sofreram nove derrotas (juntam-se mais cinco empates). De resto, nos duelos disputados só no século XXI, o saldo mostra um equilíbrio perfeito: três triunfos para cada lado.