A "união" é a chave para o sucesso dos Países Baixos, segundo Van Dijk
A Laranja Mecânica nunca foi muito conhecida pelo seu espírito de equipa no Mundial, mas foram vistos a regressar em ambiente de festa ao hotel depois da vitória dos oitavos de final diante dos Estados Unidos (3-1).
O selecionador, Louis van Gaal, liderou os festejos enquanto dançava e celebrava com os funcionários do hotel e Van Dijk acredita que essa proximidade no plantel neerlandês é "especial".
"Toda a gente sabe o seu papel, toda a gente sente a responsabilidade para obter o sucesso. É difícil para os jogadores que não são titulares. Há 15 jogadores que querem jogar de início e não podem. É difícil estar ali a apoiar os outros, mas toda a gente está a fazê-lo, e isso é a chave para o sucesso", vincou.
O capitão neerlandês disse ainda que o sentimento de união estendeu-se até ao staff do hotel da equipa em Doha.
"As cenas que se viram depois do jogo no hotel, as pessoas que trabalham no hotel, que nos ajudam todos os dias e estão lá para nós, para nos receber e apoiar. Eles também fazem parte do sucesso e esperamos manter esse rumo", prosseguiu.
Não vai haver grande tempo para celebrar quando os Países Baixos enfrentarem a Argentina num duelo entre duas das mais icónicas equipas da história do Campeoanto do Mundo.
Os sul-americanos superiorizaram-se quando as duas equipas se encontraram na meia-final da edição de 2014, vencendo nas grandes penalidades depois de um tenso empate a zero.
Van Dijk disse que os Países Baixos têm estado a treinar os penáltis desde o início da concentração e que "têm de estar prontos" para a possibilidade de um novo desempate.
"Não garante que, num jogo com um estádio cheio com 80.000 pessoas e que vale a presença numa meia-final, as coisas aconteçam da mesma forma. Tentamos fazer o máximo possível para estarmos prontos, mas esperamos que não tenhamos de chegar a esse ponto e possamos decidir o jogo antes", afirmou.
A equipa espera que Van Dijk trave Messi, naquele que pode ser o último jogo num Mundial do astro argentino.
O defesa prestou tributo a "um dos melhores jogadores de sempre", mas avisou que a Albiceleste não é equipa de um homem só.
"Não estamos a preparar-nos para o vencer, estamos a treinar para vencer a Argentina. Sabemos que ele é uma grande parte do sucesso deles ao longo dos anos", atirou.