A atravessar uma grande fase, Rony abriu o marcador para o Palmeiras aos 13 minutos e fez o quinto golo nos últimos cinco jogos. Raphael Veiga marcou o canto e o brasileiro, que não é muito alto (1,66 metros) antecipou-se a toda a gente e mostrou pontaria de cabeça, uma qualidade que já se tinha evidenciado diante de Corinthians e Água Santa.
No segundo tempo, o Bragantino foi mais perigoso, mas teve em Weverton um obstáculo intransponível, ele que negou um golo praticamente feito a Sorriso, aos 54 minutos. Foi já em tempo de compensação que o golpe fatal do Palmeiras chegou, com Ronya a assistir Breno Lopes, que garantiu a vitória. A duas jornadas do fim da primeira fase, a equipa de Abel Ferreira segue como única invicta do Paulistão.
O Bragantino, com a derrota, deixou de assumir a liderança do Grupo A. Os comandados de Pedro Caixinha têm os mesmos 14 pontos do Botafogo-SP, mas perdem na diferença de golos. Logo atrás está o Santos, com um ponto a menos.
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"Há quem diga que defender é mais fácil que atacar. Eu vejo de maneira diferente. Defender também é uma arte. É precisa de tanta visão para atacar, como para defender. E para ganhar títulos temos de saber fazer os dois bem. Somos a melhor defesa. O Bragantino rematou muito, sim, mas muitos de fora da área ou através de bolas paradas. O futebol é isto: ser eficazes, e tenho de dar dar parabéns aos meus jogadores. Depois de dois dias e meio de folga, é difícil retornar. E conseguimos ganhar o jogo", explicou Abel Ferreira.
"Este jogo não pode ser de maneira nenhuma comparado com os outros fora de casa. Jogamos contra uma equipa que ganhou sete títulos nos últimos dois anos. Não sei se vão ver mais alguém entrar aqui e fazer o que fizemos contra eles. Mas, no futebol, o que fica na história é o resultado e esse diz que o Palmeiras venceu. Mas fizemos um grande jogo, em que o Weverton foi grande destaque, sobretudo na segunda parte", explicou Pedro Caixinha.