A RUSADA disse na semana passada que não vai divulgar os resultados da investigação ao teste positivo da atleta de 16 anos “a fim de proteger os interesses da patinadora artística”.
Valieva testou positivo para a substância proibida trimetazidina nos campeonatos nacionais russos em dezembro de 2021, mas o resultado só foi divulgado em 08 de fevereiro, um dia depois de ter ajudado a sua equipa a ganhar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Inverno Pequim-2022.
Na altura com 15 anos, Valieva foi autorizada a competir no evento individual feminino e terminou no quarto lugar, apesar de ter sido rotulada como a favorita para o ouro.
“A WADA está preocupada com o atraso em curso no caso de Kamila Valieva e agora colocou a RUSADA sob notificação formal de que, a menos que o assunto seja resolvido prontamente, usará o seu direito de o levar diretamente ao Tribunal Arbitral do Desporto”, afirmou Banka no Twitter.
Em sua defesa, Valieva disse que o teste positivo foi resultado de uma confusão com os medicamentos para o coração do seu avô.
O caso prejudicou ainda mais o já manchado historial da Rússia em matéria de prevenção de doping e fez sobressair as equipas de apoio de jovens atletas.
Os atletas russos nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim2022 já estavam a competir sem a bandeira e hino nacional devido a outras sanções relacionadas com doping.