Águia levanta voo cedo e reconquista a Taça da Liga de futsal (0-3)
Um dia depois de eliminar o Sporting nas grandes penalidades após um empate 2-2, o Quinta dos Lombos disputou a primeira final da história do emblema diante de um Benfica que afastou o SC Braga, líder do campeonato, com relativa facilidade (6-1).
Reveja aqui as incidências do encontro
É preciso recuar até 2016 para encontrar um encontro em que a formação de Cascais conseguiu travar as águias, num empate 1-1 a contar para a Liga, em 18 partidas entre as duas equipas.
Entrada com o pé direito no acelerador
E foi logo ao primeiro minuto que a rede abanou: recuperação a meio-campo e desiquilíbrio criado sobre direita com Lúcio Rocha a servir o remate cruzado de Arthur que bateu Schutt. Advertido pelos erros dos rivais de Lisboa, que no sábado se deixaram empatar no segundo tempo depois de uma vantagem de 0-2, o Benfica não tirou o pé do acelerador e não deixava o adversário respirar.
Aos quatro minutos, num lance de laboratório numa reposição lateral, Rocha desviou no interior da área para aumentar a vantagem. Pouco depois, Jacaré rematou perto da trave.
Alta cilindrada e muita agressividade nos primeiros instantes. O Benfica deixou os carcavelenses terem a bola e só um Léo Gugiel em grande forma travou uma série de boas ocasiões de Rodriguinho, Eddy e Danny.
Pulpis não gostava do que via e pedia cabeça e posse aos jogadores, rodando sempre o cinco a partir do banco para manter a intensidade. Até ao intervalo, Jacaré acertou na trave, Arthur rematou perto do poste e, já em cima do descanso, Chishkala surgiu isolado, mas foi negado por Schutt.
Na outra baliza, continuou a brilhar Gugiel. O guardião brasileiro fazia o que podia para evitar o golo que despertaria uma reação e conseguiu segurar a vantagem de dois golos até ao descanso.
Baliza guardada a sete chaves
No regresso dos balneários, Bruno Cintra surgiu na cara de Schutt logo no reatamento e não conseguiu bater o guarda-redes, que voltou a mostrar qualidade nos minutos seguintes ao travar as tentativas de Gonçalo Sobral (que jogou seis épocas nos Lombos), Afonso e Carlos Monteiro com intervenções de elevado nível de dificuldade.
O Quinta dos Lombos ia aguentando a avalanche encarnada sendo notório o desgaste dos seus jogadores, tanto no momento de transição, como na definição.
Os minutos passavam, o Benfica não matava o jogo e os carcavelenses não encontravam o caminho para as redes da baliza adversária, esbarrando sempre num inspiradíssimo Gugiel. Num lance caótico a sete minutos do fim, o guarda-redes travou o que pôde e o que não pôde Rodriguinho fez o favor de falhar, ao atirar por cima com tudo para fazer o golo.
Logo a seguir, Kaká rematou rasteiro para nova intervenção com a bola ainda a ir ao ferro. Crescia a frustração do lado carcavelense e, a quatro minutos do fim, Rodriguinho passou a jogar como guarda-redes avançado.
No reatamento do encontro após um desconto de tempo, Danny fez um passe displicente entre linhas, Bruno Cintra intercetou e atirou o esférico para a baliza deserta, fixando o 0-3 final.
Homem do jogo Flashscore: Léo Gugiel (Benfica).