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Alcaraz solidário com Sinner no caso de doping: "É difícil para ele"

Jannik Sinner, tenista italiano
Jannik Sinner, tenista italianoJade Gao / AFP
O tetracampeão do Grand Slam, Carlos Alcaraz, disse este domingo que o caso de esteróides que envolve Jannik Sinner "não é bom" para o ténis, mas simpatizou com o número um mundial.

No sábado, a Agência Mundial Antidopagem (AMA) disse que tinha recorrido ao Tribunal Arbitral do Desporto depois de Sinner ter sido ilibado de qualquer irregularidade no mês passado.

A Agência Mundial Antidopagem (AMA) pretende uma proibição de até dois anos, depois de o italiano ter testado duas vezes positivo para vestígios da substância proibida clostebol, em março.

A Agência Internacional para a Integridade do Ténis aceitou posteriormente a explicação de Sinner, de que a droga entrou no seu sistema quando o seu fisioterapeuta utilizou um spray que continha a substância para tratar um corte, tendo depois fornecido massagens e terapia desportiva ao jogador.

"Penso que para o ténis não é muito bom, não é um bom sinal para o ténis em geral", disse Alcaraz, o espanhol número três do mundo, no Open da China.

Alguns jogadores mostraram-se céticos quanto à explicação de Sinner, para o facto de ter falhado os dois testes, mas Alcaraz assumiu uma posição mais compreensiva.

"É difícil para ele. Sei que toda a gente fala disso, as notícias falam disso", disse Alcaraz, que chegou aos oitavos de final em Pequim.

"Provavelmente, como ele disse antes de Nova Iorque (Open dos Estados Unidos), as pessoas começaram a olhar para ele de uma forma diferente. Não sei como pode ser, mas de certeza que compreendo a posição. Sinto (por) ele. Mas, de qualquer forma, o jogo e o nível a que ele está a jogar, com tudo o que tem passado, é de loucos", acrescentou.

"Espero que isto fique de lado em breve e que ele possa concentrar-se no que gosta, que é jogar ténis, tentando continuar", disse Alcaraz.

Sinner também está a jogar em Pequim, onde enfrenta Jiri Lehecka, da República Checa, esta segunda-feira.