Alemanha vira costas à Adidas após 70 anos de ligação e vai passar a vestir Nike
No Campeonato da Europa de 2024, a equipa masculina continuará a ter o seu acampamento base na adidas em Herzogenaurach e jogará com as camisolas que acabam de ser apresentadas pela marca alemão. Será no Campeonato do Mundo de 2026, que se realizará nos Estados Unidos da América, no Canadá e no México, então a despedida da empresa de longa data.
"Estamos ansiosos por trabalhar com a Nike e pela confiança que depositaram em nós. A futura parceria permitirá à DFB continuar a desempenhar tarefas fundamentais na próxima década, tendo em vista o desenvolvimento global do futebol na Alemanha", afirmou o presidente da DFB, Bernd Neuendorf: "Até dezembro de 2026, faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir o nosso sucesso conjunto com a (...) Adidas", assegurou, acrescentando que o futebol alemão "deve muito à empresa que apoiou durante mais de sete décadas".
De acordo com o comunicado da DFB, a Nike "apresentou de longe a melhor proposta económica e também impressionou pela sua visão, que também inclui um claro compromisso com a promoção do desporto amador e de base, bem como com o desenvolvimento sustentável do futebol feminino na Alemanha".
Nike, cujo nome é uma homenagem à deusa grega da vitória e que começou por ser popular no basquetebol com ícones como Michael Jordan, há muito que chegou ao futebol. Desde 1989, o maior fornecedor de material desportivo do mundo equipa o Brasil, e a sua conhecida marca registada (Swoosh) está também estampada nas camisolas de outras grandes nações do futebol, como a França, a Inglaterra, Países Baixos e o antigo campeão europeu Portugal.
A Nike apresentou recentemente um volume de negócios anual equivalente a 47,1 mil milhões de euros, com um lucro de 4,7 mil milhões. A Adidas teve de aceitar um prejuízo de 75 milhões, com um volume de negócios de 21,4 mil milhões de euros.