"Com grande tristeza, chegou a altura de pendurar as botas. O meu percurso, que começou em Yaoundé, em criança, a jogar sem chuteiras, descalço e na gravilha, deu-me força e coragem para vencer. Quando me mudei para França e joguei pelo Bastia, pensei que tinha conseguido um milagre. No entanto, isso foi apenas o início, a minha viagem continuou no Arsenal e no Barcelona, dois dos maiores clubes do mundo. Foram muitas as pessoas que me ajudaram ao longo do meu percurso: a minha mulher, os meus filhos, a minha família, os meus amigos, o meu agente, os meus treinadores e, claro, todos os meus colegas de equipa, a quem estarei eternamente grato. Claro que o Charlton, o West Ham, o Rubin Kazan, o Sion e o Art/Solar 7 ficarão sempre no meu coração. Foi uma honra representar o meu país. Sinto-me abençoado com tantas recordações bonitas que ficarão para sempre comigo. Por último, gostaria de agradecer a todos os adeptos que me apoiaram durante a minha viagem, guardarei tudo isso no meu coração. Espero voltar a ver-vos a todos em breve. Alex. Só existe um Song", escreveu no instagram.
O médio jogou em alguns dos maiores clubes da Europa e representou os Camarões, 49 vezes antes de terminar a sua carreira internacional em 2015.
Depois de jogar no Arsenal durante sete anos, mudou-se para o Barcelona, onde viria a ganhar o campeonato em 2012/13 - o único título importante da sua carreira de 19 anos. Além disso, ganhou também a Supertaça de Espanha em 2013/14.
Voltou depois à Premier League por dois empréstimos sucessivos, ao West Ham em ambas as ocasiões.
Mas agora, depois de passagens pelo Rubin Kazan, Sion e, o médio defensivo terminou a carreira a jogar no Djibuti, com dois campeonatos e duas Taças locais- apesar de ter jogado apenas cinco vezes pela sua equipa, o Arta/Solar7.