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Análise Equador: Nova geração espera repetir sucesso de 2006

Enner Valencia, a principal figura do Equador
Enner Valencia, a principal figura do EquadorProfimedia
O Equador é treinador há mais de dois anos pelo argentino Gustavo Alfaro, de 60 anos, que terá agora a honra de dar o pontapé de saída no Campeonato do Mundo, diante do Catar, no próximo domingo, dia 20.

Introdução

O Equador não é, habitualmente, uma seleção que empolgue os adeptos. Nos últimos seis jogos oficiais, quatro terminaram sem qualquer golo marcado, num pobre 0-0, enquanto os outros dois acabaram com vitórias, sim, mas... por 1-0.

A verdade é que, neste ano civil, o Equador perdeu apenas um jogo. Daí que parta para o Catar com a confiança em alta, depois de garantir um dos últimos bilhetes para o Mundial. O Equador precisava de terminar pelo menos no quinto lugar, na sempre dura qualificação sul-americana, e conseguiu mesmo um quarto lugar, à frente de países como Colômbia, Peru e Chile.

Este será o quarto Campeonato do Mundo para o Equador. Todas as participações em Mundiais foram este século mas só em 2006 é que a equipa conseguiu passar a fase de grupos: foi eliminada logo depois, nos oitavos de final, pela Inglaterra.

A chegada do Equador ao Catar
A chegada do Equador ao CatarFEF

Pontos fortes

O Equador tem um plantel bastante jovem, com muitos talentos que deverão colorir o panorama do equatoriano nos próximos anos. Um exemplo perfeito disto é Piero Hincapié, que, aos 20 anos de idade, já é titular indiscutível no centro da defesa do Bayer Leverkusen.

Além disso, Moisés Caicedo (21 anos) e Pervis Estupiñán (24 anos), ambos do Brighton, de Inglaterra, são também duas das pérolas que espreitam um cenário de topo, do ponto de vista clubístico, nos próximos anos. Caicedo, em particular, é creditado com um grande futuro e apontado como muitos como o melhor jogador equatoriano da atualidade.

Do ponto de vista dos adversários, o Equador promete ser um osso duro de roer. Jogadores fisicamente muito fortes e que, olhando aos resultados, poucas ocasiões permitem junto à sua baliza. Nos últimos seis jogos internacionais, zero golos sofridos servem de aviso.

Pontos fracos

Nem todos os jogadores da seleção do Equador experiência ao mais alto nível, e como equipa, está ainda longe da perfeição. O maior foco poderá mesmo estar na dificuldade em chegar aos golos: um marcado, apenas, nos últimos cinco jogos.

XI Ideal

Alexander Domínguez - Byron Castillo, Félix Torres, Piero Hincapié, Pervis Estupiñán - Carlos Gruezo, Moisés Caicedo, Alan Franco - Gonzalo Plata, Enner Valencia, Ángel Mena.

O nome mais conhecido da seleção do Equador continua a ser o já experiente Enner Valencia, de 33 anos, com passado no West Ham e no Everton, atualmente no Fenerbahçe de Jorge Jesus, responsável por 35 golos em 74 internacionalizações e o melhor marcador da liga turca: 12 jogos, 13 golos.

No 4x3x3 de Gustavo Alfaro sobram dúvidas pontuais, nomeadamente quem se juntará a Carlos Gruezo e Moisés Caicedo no meio-campo: Alan Franco e Jhegson Mendez são os principais concorrentes. Na frente Enner Valencia deve mesmo manter-se como referência, apoiado por Ángel Mena e pelo ex-Sporting Gonzalo Plata. Há a alternativa do 4x4x2 na forja, entrando Michael Estrada para segundo avançado, junto com Enner Valencia.

Previsão

A força física do Equador, em particular, terá de guiar a equipa através desta fase de grupo. Se o Equador conseguir travar a rapidez do Senegal, já depois de capitalizar, do ponto de vista da eficácia que tem faltado, as oportunidades que teoricamente irá criar diante do Catar, é concebível que siga em frente. No entanto, conseguindo ultrapassar este primeiro e difícil obstáculo, tudo aponta para que a La Tricolor termine a aventura na mesma fase em que o fez em 2006: nos oitavos de final.

Equador preparado para tentar igualar melhor prestação de sempre
Equador preparado para tentar igualar melhor prestação de sempreFEF