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Europeu de Andebol: As declarações dos protagonistas de Portugal após a vitória sobre a Eslovénia

LUSA
Luís Frade festeja com Leonel Fernandes
Luís Frade festeja com Leonel FernandesFPA
Declarações após o jogo Eslovénia-Portugal (30-33), da segunda jornada do Grupo II da fase principal do Campeonato da Europa de andebol, disputado esta sexta-feira na Arena de Hamburgo, na Alemanha:

Paulo Jorge Pereira (treinador de Portugal):

“Ainda hoje lhes disse que o futuro está sempre presente. O próximo adversário é a Suécia e vamos preparar o jogo da mesma forma que preparámos todos até aqui. É certo que em cinco perdemos um contra a tricampeã do mundo (Dinamarca), que é, talvez, a melhor equipa da história. Creio que não estamos a fazer as coisas mal e claro que podemos fazer ainda melhor.

Tendo em conta tudo, acho que temos que estar muito agradecidos ao sacrifício que os nossos atletas têm feito para estar a este nível competitivo elevadíssimo. Temos que estar muito satisfeitos, mas vai ter que ser uma satisfação rápida, que mais logo já estamos a pensar na Suécia.

Reveja aqui as principais incidências da partida

O segredo tem sido sempre a grande competitividade e a grande combatividade dos nossos atletas. Ainda hoje encontrámos soluções quando o Martim ficou com o nariz magoado, não sei se estará partido, ainda vamos ver, encontrámos o Miguel Martins, que já tinha jogado junto nessas funções com o Rui Silva. Vamos encontrando soluções. Até o Salvador jogou a pivô. Nós estamos a tentar encontrar soluções dentro daquilo que é possível fazer, planificando as coisas, quase nada foi imprevisto para eles, e vamos tentando encontrar soluções.

Estamos felizes, mas vai acabar rápido. Nós já aprendemos a não ficar muito contentes com as vitórias nem muito tristes com as derrotas, que a vida continua. A Suécia pode estar nas duas ou três melhores do mundo. Já ganhámos à Suécia em 2020, mas, depois, também já perdemos com eles. Estamos a falar de uma das melhores seleções do mundo.

Para nós, vai ser uma satisfação enorme estar a competir aqui com uma equipa de miúdos, de 24 anos de média, com Francisco com 18 e o Martim com 20. Acho que tem sido espetacular para Portugal a forma como estamos a competir. Nós não pensamos em Colónia (fase final). Nós pensamos no pré-olímpico. Ainda temos dois jogos para preparar e que nos podem garantir o pré-olímpico e é nisso que estamos focados. Não pensamos em Colónia”.

Diogo Rêma (jogador de Portugal):

“Estivemos bem. Não estive tão bem no início da segunda parte, mas são coisas que acontecem e depois consegui voltar ao meu nível e ajudei a equipa. Tivemos uma excelente atitude e sabemos que podemos fazer grandes coisas”.

Salvador Salvador (jogador de Portugal):

“O segredo era principalmente manter o espírito que tínhamos mantido no último jogo. Entrámos no ‘main round’ com objetivos bem claros. Jogar jogo a jogo. Felizmente, fizemos um excelente trabalho contra a Noruega e queríamos repetir contra a Eslovénia. Sabíamos que eram jogos completamente diferentes e que era um adversário diferente da Noruega, mas queríamos repetir o triunfo.

Entrámos fortes, a defender agressivos e a sair na transição. No final da primeira parte, tivemos algumas debilidades defensivas, mas, felizmente, na segunda, entrámos muito bem e conseguimos disparar no marcador e na parte final gerimos bem”.

Luís Frade (jogador de Portugal):

“Foi uma ótima exibição. Sabíamos que ia ser um jogo muito difícil. A Eslovénia é uma equipa que joga um andebol muito diferente da Noruega. É um jogo mais de momento e sabíamos que iam fazer uma oposição muito forte. Não podemos pôr limites ao que nós podemos fazer. Mas sim objetivos, que é fazer cada vez mais”.

Miguel Martins (jogador de Portugal):

 “Hoje sentimo-nos muito bem mais uma vez. Contra tudo e todos. Acredito que estamos bem. Foi uma boa luta. Agora, com a Suécia, vai ser uma finalíssima para ver se conseguimos alcançar algo histórico: umas meias-finais”.

Leia a crónica do jogo