Angola, liderada pelo espanhol Carlos Viver, nada pôde fazer contra a poderosa seleção anfitriã, que já tinha a passagem aos quartos de final garantida, e adiou para a última jornada do Grupo B com o Brasil a decisão do apuramento.
Angola, na quarta posição com três pontos, e Brasil, na quinta com dois, defrontam-se sábado numa espécie de final para decidir qual das seleções acompanha a França, os Países Baixos e a Hungria rumo à fase a eliminar do torneio olímpico.
Para atingir os quartos de final, e igualar o seu melhor registo, a seleção angolana, que conta com oito participações consecutivas em Jogos Olímpicos desde Atalanta, em 1996, está proibida de perder com o Brasil e pode empatar.
A seleção francesa, bem defensivamente, com a sua guarda-redes Laura Glauser em destaque, chegou cedo a uma vantagem de cinco golos, aos 7-2, que levou o treinador da seleção angolana Carlos Viver a solicitar o primeiro tempo técnico.
A França manteve a vantagem de cinco golos até aos 11-6, após o que a seleção angolana respondeu com um parcial de 3-0 e reduziu para dois, aos 11-9, mas a reação foi inconsequente e o intervalo chegou com as campeãs olímpicas e mundiais a vencer por quatro (18-14).
Na segunda parte acentuou-se a diferença de andamento entre as duas seleções e disso tirou partido a França, sempre mais eficaz, para abrir sucessivamente a vantagem que a cerca de 10 minutos do fim do encontro era já de 10 golos (27-17).
A França, a impor o ritmo de jogo, manteve a diferença de 10 golos até aos 33-23, altura em que com um parcial de 5-1 aumentou para 14 e fechou o encontro aos 38-24, mantendo-se invencível na primeira posição do Grupo B.
Vilma Nenganga, Stelvia Pascoal e Azenaide Carlos, todas com cinco golos, foram as principais marcadoras da seleção angolana, enquanto que na francesa estiveram em destaque Orlane Kanor, com sete, Tamara Horacek, com seis, e Estelle Minko, com cinco.