Recorde as incidências da partida
A seleção gaulesa alcançou a medalha de ouro em Tóquio-2020, vencendo uma equipa representativa do Comité Olímpico Russo (ROC), por 30-25, após ter sido medalha de prata no Rio-2016, na final perdida para a Rússia, por 22-19.
A Suécia, quarta em Tóquio-2020 e no Mundial-2023 – que teve como campeã a França – procurava a sua primeira final olímpica, algo que esteve a 14 segundos de conseguir, não fosse o golo da francesa Tâmara Horacek, que empatou o jogo a 25-25 e forçou o prolongamento.
As nórdicas entraram bem no jogo, descolaram para uma vantagem de três golos, aos 7-4, com um parcial de 5-0, mas as francesas responderam de imediato com três golos consecutivos, para chegar ao empate a 7-7.
A Suécia, que ao intervalo vencia por 12-10, abriu a vantagem na segunda parte até aos quatro golos, aos 20-16, que as francesas, impulsionadas pelo seu público, reduziram, para chegar ao empate a 25-25 nos últimos segundos do tempo regulamentar.
No prolongamento, a França foi superior, descolando de um empate a 26-26 para a liderança por quatro golos, aos 30-26, com um parcial de 4-0, que lhe permitiu vencer por 31-28 e assegurar a presença na final, para defender o título olímpico.
Tâmara Horacek, com oito golos, e Estelle Nze Minko, com sete, foram as principais marcadoras da seleção francesa, enquanto Nathalie Hagman esteve em evidência na Suécia ao apontar seis.
A França, que nos quartos de final afastou a Alemanha, terminou invicta o Grupo B, com vitórias frente à Hungria (31-28), Países Baixos (32-28), Brasil (26-20), Angola (38-34) e Espanha (32-24).
A Suécia, que nos quartos de final afastou a Hungria (36-32), terminou em segundo o Grupo A, com vitórias frente à Noruega (32-28), Alemanha (31-28), Coreia do Sul (27-21) e Eslovénia (27-23) e uma derrota com a Dinamarca (23-25).
A seleção gaulesa vai defrontar na final do torneio feminino de andebol de Paris-2024 o vencedor da meia-final que opõe ainda hoje a Noruega à Dinamarca.