Quando a equipa masculina de andebol da Dinamarca chegou à final do Campeonato da Europa, em janeiro, Emil Nielsen era uma das chaves do sucesso.
O guarda-redes do Barcelona fez a sua grande estreia pela seleção dinamarquesa nessa final, pelo que as expetativas eram elevadas quando lhe foi atribuído o lugar de titular na baliza contra a França, no jogo de abertura dos Jogos Olímpicos, no sábado.
Infelizmente para Emil Nielsen, o seu desempenho no jogo de abertura não foi de recordar. Fez apenas uma defesa em 12 tentativas francesas, antes de ser retirado pelo treinador Nikolaj Jacobsen.
A partir daí, só acertou nos lances livres.
"Foi justo. Não acertei muito e senti-me um pouco azarado. Estive perto de alguns deles e tive uma boa sensação no meu corpo", afirmou.
Enquanto Emil Nielsen assistia do banco, Niklas Landin entrou em campo com o nível que durante muitos anos fez dele uma primeira escolha segura para a seleção dinamarquesa.
Juntamente com uma forte atuação defensiva e um ataque eficaz, garantiu à Dinamarca uma confortável vitória por 37-29 sobre os anfitriões.
O ambiente era intenso e os anéis olímpicos estavam por todo o lado. Emil Nielsen apercebeu-se do que estava a fazer parte.
"Foi especial. Estava nervoso antes do jogo, porque é o maior evento que existe. Mas não foi por isso que não fiz um bom jogo", explicou.
Nielsen não está preocupado com o facto de a experiência lhe pesar.
"É só seguir em frente. Não estou nada nervoso com isso. Estou em muito boa forma e tenho jogado bem este ano. Provavelmente estarei pronto numa fase posterior. Espero poder substituir o Niklas da próxima vez que ele tiver um jogo mau", acrescentou.
Isso poderá acontecer já esta segunda-feira, quando a equipa masculina de andebol da Dinamarca defrontar o Egito no segundo jogo do grupo, às 13:00.