O Vipers Kristiansand, que declarou falência no domingo, acabou por sobreviver.
Ou, pelo menos, as jogadoras e a equipa tiveram a oportunidade de continuar a jogar.
O clube norueguês de andebol anunciou esta segunda-feira que um grupo de acionistas vai assumir as operações e, consequentemente, o clube.
A parte comercial do clube, o Vipers Topphåndball, irá à falência, mas a equipa poderá continuar a jogar, uma vez que a licença do clube e os contratos dos jogadores estão ligados ao clube que está por detrás da construção, o Våg HK.
Foi o que afirmou Peter Gitmark, presidente do conselho de administração do Vipers, numa conferência de imprensa, segundo o NTB norueguês.
"Antes de o Vipers ir para a cova, fomos ressuscitados", afirmou Gitmark.
A direção do Vipers teve de decidir esta segunda-feira se deixava um grupo de acionistas assumir o controlo do clube. E a resposta foi afirmativa.
Morten Jørgensen, um dos acionistas, explicou previamente que a exigência era que a atual direção se demitisse dos seus cargos.
"Nós, que ajudámos a financiar a continuação das operações, exigimos agora que nos seja permitido continuar a gerir o clube", disse Morten Jørgensen à NRK.
De acordo com o NTB, a nova direção será formalmente eleita numa reunião anual extraordinária na próxima semana.
As jogadoras receberão o salário que lhes é devido "o mais rapidamente possível".
O Vipers é um dos clubes mais bem sucedidos do andebol internacional nos últimos anos. O clube ganhou a Liga dos Campeões Feminina três anos consecutivos, de 2021 a 2023.
Na semana passada, foi anunciado que eram necessários 25 milhões de coroas norueguesas (2,1 milhões de euros) para garantir a sobrevivência.
O clube não conseguiu sobreviver antes do prazo previsto para o anúncio da falência. Mas agora a falência foi parcialmente cancelada e uma nova equipa de gestão está a caminho.