Recorde as principais incidências do encontro
A Liga dos Campeões de andebol voltou ao Pavilhão João Rocha e ninguém quis perder o arranque europeu do Sporting. Daniel Bragança, um dos capitães da equipa de futebol, esteve nas bancadas, assim como Edo Bosch, atual treinador da equipa de hóquei em patins dos leões. Para quem viu em casa ou a partir das bancadas, pode dizer-se que a equipa de Ricardo Costa cumpriu (e bem) as expectativas.
As duas equipas começaram bem a época, com a conquista das respetivas Supertaças e com arranque vitorioso nos campeonatos (o Sporting perdeu a Supertaça Ibérica para o Barcelona), mas o início europeu só podia sorrir a uma equipa e sorriu sempre ao Sporting.
Kiko Costa fez o primeiro da partida e deu o mote para uma exibição dominante do conjunto leonino, que nunca esteve em desvantagem na partida. A equipa polaca, orientada pelo espanhol Xavi Sabaté, que renovou recentemente o seu contrato, manteve o resultado equilibrado, mas a boa reta final dos leões - Salvador Salvador fez cinco golos praticamente consecutivos - ajudou o Sporting a levar uma vantagem de três golos ao intervalo (17-14).
Focado no regresso dos balneários, o Sporting tratou de manter diferenças e, com três golos consecutivos, com o ponta islandês Orri Thorkelsson a destacar-se, chegou à maior vantagem até então no encontro (20-14).
A equipa polaca ainda reduziu a desvantagem após Thorkelsson, primeiro, e Salvador Salvador, depois, ficarem dois minutos de fora, mas assim que o jogo ficou equilibrado em termos numéricos... acabou desequilibrado no marcador.
Três golos consecutivos de Natán Suárez e a eficácia do guardião egípcio Mohamed Aly foram decisivos para o triunfo da equipa portuguesa no arranque do grupo A da Liga dos Campeões. Martim Costa, com 10 golos em 12 remates, foi a grande figura da partida.
Recorde-se que o Sporting tinha participado na Liga Europeia nas últimas quatro temporadas (chegou às meias-finais na época passada) e está de volta à Liga dos Campeões, onde não jogava desde 2019/20.