Recorde aqui as incidências do encontro
Ricardo Costa (treinador do Sporting):
“O resultado não mostra a diferença entre as duas equipas, mas a meia-final pesou mais ao Benfica, que defrontou o FC Porto, do que a nós, sem tirar mérito ao ABC, que fez um grande jogo contra nós.
Nós, ao entrar como entrámos hoje, a defender como defendemos ajudados pelo Andre (Kristensen) e a fazer um jogo completo, estivemos muito bem nas várias fases do jogo e por isso o resultado foi-se avolumando.
O Benfica tem um grande treinador e grandes jogadores, mas às vezes há dias assim, em que sai tudo bem a nós e tudo mal a eles.
Queremos continuar a vencer e a estar fortes em todas as competições. Esse é o grande objetivo e hoje fizemos um grande jogo e conquistámos mais uma Supertaça. Temos pela frente a Liga dos Campeões e um campeonato que se vai decidir em junho, muito longo.
Este resultado pode ser perigoso, porque pode colocar as expectativas das pessoas lá para cima e toda a gente pede que a época seja, no mínimo, igual à anterior e eu digo sempre que não há épocas iguais. O compromisso e a forma de estar é que têm de ser iguais, para, se possível, irmos melhorando.
Vamos reavaliar a lesão sofrida pelo Francisco Costa numa perna. Foi uma pancada muito forte. Conseguimos dar uma resposta sem ele, que é um jogador importantíssimo para nós, e o João (Gomes) fez um magnífico jogo e oxalá não passe de um susto”.
Recorde aqui a crónica do encontro
Jota González (treinador do Benfica):
“Falharam muitas coisas neste jogo, mas em primeiro lugar há que pedir desculpa ao clube e aos adeptos. O primeiro problema foi termos começado mal. Falhámos muitos passes fáceis, que acabaram por ir parar às mãos deles e que nos custaram muitos golos.
Também é preciso ter mais concentração, que perdemos com a arbitragem, e sofremos por isso muitos golos de contra-ataque. O nosso 7x6 funcionou ontem (frente ao FC Porto), mas tivemos problemas. O Sporting mereceu ganhar e foi um justo vencedor. Creio que passamos do branco ao negro. Hoje, nada funcionou na nossa equipa.
O guarda-redes deles marcou a diferença e, sobretudo, desconcentrámo-nos e deixámos de jogar de forma coletiva, o que nos fez perder bolas e sofrer golos de baliza a baliza por arriscar passes no sistema 7x6. Tínhamos de jogar mais seguros, como no sábado.
Creio que foi uma lição para a equipa reagir aos erros cometidos.
Fiquei surpreendido com o resultado, mas não surpreendido por o Sporting nos ter ganhado. Já tinha dito que, para mim, o Sporting é a equipa que marca a diferença em Portugal, mas a diferença neste jogo é demasiado dura para nós".