Depois de na véspera terem ultrapassado o ABC de Braga nas meias-finais, os leões, campeões nacionais, chegaram em vantagem ao intervalo da decisão, por 20-10, confirmando no segundo tempo a revalidação do troféu, que tinham erguido em 1997, 2001, 2013 e 2023.
O clube leonino passa a somar cinco supertaças, menos três do que o recordista FC Porto (oito) e menos duas face ao Benfica e aos minhotos, ambos com sete.
Os leões foram muito superiores ao rival e depressa ganharam uma vantagem segura no marcador graças ao seu forte bloco defensivo, a uma grande eficácia atacante e à atuação do guarda-redes Andre Kristensen, que não apenas defendeu muito, como ainda coroou a sua exibição com dois golos.
A história deste jogo começou a ser escrita bem cedo, com o Sporting a impor-se nos vários capítulos do jogo e a distanciar-se, assim, no marcador e o Benfica a revelar-se incapaz de superar a coesa defesa leonina e a ser várias vezes surpreendido pelo contra-ataque adversário.
O Sporting conseguiu um parcial de 5-0 a meio da primeira parte, colocando-se a vencer por 12-4, e não acusou sequer o facto de ter perdido precocemente o lateral goleador Francisco Costa devido a lesão.
Com 18 minutos jogados, o Benfica tinha já um sem número de erros cometidos e quatro golos marcados e isso explica o avanço decisivo que o Sporting construiu rapidamente e até com alguma facilidade.
André Kristensen esteve a um nível elevado na baliza sportinguista e a dupla Edney Silva e Salvador Salvador fez-lhe companhia nas tarefas defensivas, frustrando vários ataques encarnados.
O intervalo chegou com os leões a ganhar já por 20-10 e com uma mão na Supertaça e a segunda parte não foi muito diferente da primeira.
Kristensen continuou a dar espetáculo na baliza, o Sporting manteve-se dominador e o Benfica, impotente, fechou os primeiros dez minutos do segundo tempo com dois golos apontados.
O Sporting não tirou o pé do acelerador e não deu qualquer hipótese a um Benfica que na véspera havia eliminado o FC Porto após um jogo duro e equilibrado.
O encontro terminou com uma vantagem de 16 golos (37-21) para o Sporting, campeão nacional, que festejou assim a conquista da sua quinta Supertaça masculina, segunda consecutiva.
Ficha de jogo
Jogo no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim.
Sporting – Benfica, 37-21.
Ao intervalo: 20-10.
Com arbitragem de Eurico Nicolau e Ivan Caçador, as equipas alinharam e marcaram:
- Sporting (37): Andre Kristensen (2), Natan Diaz (2), Francisco Costa, Edney Silva (4), Mamadou Gassama, Martim Costa (9) e Diogo Branquinho (1). Jogaram ainda: Salvador Salvador (4), Pedro Portela (1), Robert Hoghielm (4), João Gomes (6), Pedro Garcia (2), Jan Gurri (2), Christian Moga, Orri Thorkelsson e Mohamed Aly.
Treinador: Ricardo Costa.
- Benfica (21): Gustavo Capdeville, Ole Rahmel (1), Demis Grigoras (4), Alexis Borges (2), Rui Baptista, Gabriel Cavalcanti (1) e Stiven Valencia. Jogaram ainda: Sanchez Migallon (2), Hedberg (1), Belone Moreira (6), Fábio Silva (2), Ander Izquierdo (2), Filip Taleski, Egon Hanusz, Guilherme Cabral e Kristof Palasics.
Treinador: Jota González.
Assistência: 1.200 espetadores.