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O pavilhão estava lotado para assistir ao clássico que se antevia ser de grande espetáculo, e foi o que aconteceu.
O presidente do FC Porto, André Villas-Boas, marcou presença em Viseu e viu a sua equipa alcançar uma vantagem de dois golos (2-4), à passagem dos cinco minutos, antes de uma reação do Sporting, que, aos 10 minutos, igualava a seis golos.
Leo Maciel, na baliza leonina, e Mitrevski, a defender as redes portistas, iam garantindo o equilíbrio no resultado.
A meio da primeira parte, o Sporting aproveitou um punhado de defesas de Leo Maciel e, em rápidas transições, com destaque para Thorkelsson, alcançou uma vantagem de quatro golos (11-7), que obrigou Carlos Resende a pedir a primeira pausa técnica.
À entrada para os quatro minutos finais da primeira parte, os campeões nacionais alcançavam a maior vantagem na partida, chegando aos cinco golos (16-11). Mesmo sobre o apito final, e já com o cronómetro no zero, Christensen, de livre, conseguiu iludir Leo Maciel e reduziu a desvantagem para 18-14.
O segundo tempo começou com um ritmo frenético, com os guarda-redes a brilharem, mas o Sporting tinha em mãos uma vantagem preciosa de cinco golos que ia sabendo gerir, o que levou Carlos Resende a pedir nova pausa técnica, descontente com o rumo que o jogo estava a levar.
Duas exclusões temporárias nos leões permitiram ao FC Porto reduzir a desvantagem para 23-21, à entrada nos 20 minutos finais, e o resultado voltou a ficar em aberto, com Ricardo Costa a pedir uma pausa técnica para tentar travar o ímpeto dos comandados de Carlos Resende.
Rui Silva era por essa altura jogador em destaque, a chegar aos nove golos e a deixar o FC Porto apenas com um golo desvantagem (24-23), e faltavam ainda 15 minutos para jogar.
Não tardou a reação leonina, com o marcador a voltar a disparar para uma vantagem de quatro golos (29-25), à entrada para os derradeiros 10 minutos.
Após nova intervenção de Leo Maciel, Gurri colocou o Sporting a vencer por cinco golos (31-26) provocando nova explosão de entusiasmo nos adeptos leoninos, faltavam pouco mais de cinco minutos para o final.
Até final, os comandados de Ricardo Costa souberam gerir o resultado e venceram por 34-30, o terceiro triunfo consecutivo do Sporting nas últimas três edições da Taça de Portugal de andebol.