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Ángel Di María: o homem das decisões da albiceleste... e de Scaloni

Tiago Alexandre
Ángel Di María marcou aos 36 minutos
Ángel Di María marcou aos 36 minutosAFP
Jogos Olímpicos-2008, Copa América-2019, Finalíssima-2022 e Mundial-2022. O que têm em comum estas quatro competições? Para além de terem sido os últimos quatro troféus conquistados pela Argentina, tiveram um denominador comum: Ángel Di María, que marcou em todas e, este domingo, tornou-se no primeiro jogador a marcar na final da Copa América e do Mundial.

A caminhada de sonho de Di María pela Argentina começou em 2008, em Pequim. Na altura com 21 anos, o então jogador do Benfica foi decisivo na final dos Jogos Olímpicos ao apontar o único golo da partida frente à Argentina.

albiceleste teve de esperar 13 anos até voltar a conquistar um troféu, já com Lionel Scaloni ao leme e... com Di María a voltar a ser decisivo. No Maracanã e frente ao antigo rival, o canhoto apareceu na cara de Ederson a fazer o único golo da partida, aos 22 minutos.

No ano seguinte, em junho de 2022, nova competição e novo título conquistado pela Argentina: a Finalíssima, frente à campeã da Europa, Itália. Depois de Lautaro Martínez abrir o marcador, lá estava ele, Di María, a marcar o golo da tranquilidade em cima do intervalo.

Seis meses depois, os sul-americanos voltaram a conquistar o Mundial depois de 36 anos de interregno e, na final de Lusail, o jogador da Juventus fez balançar as redes ao minuto 36, a passe de Álvarez. Com este golo, Ángel Di María tornou-se no primeiro jogador a marcar nas finais da Copa América e do Mundial e é o único jogador com golos nas últimas quatro finais ganhas pela Argentina.