"Esperamos dificuldades. São conhecidas as diferenças que existem entre as duas equipas. A acrescentar a isso temos um FC Porto que no último jogo do Campeonato teve um desaire e vai querer retificar perante os seus adeptos. Depois há os objetivos que o FC Porto tem para esta Taça. É óbvio que esta Taça está sempre presente nos objetivos da época para o FC Porto. Estes fatores demonstram o grau de dificuldade que vamos encontrar pela frente".
Goleada no Dragão para o Campeonato: "Enquanto treinador temos o cuidado de aprender com os erros que os outros cometem para não sermos penalizados. Quando isso não é possível, temos que aprender com os erros que nós cometemos. Houve uma reflexão sobre aquilo que fizemos e aquilo que se pretendia. O resultado não foi o que queríamos, mas nem tudo foi mau, também se retiraram ilações positivas daquilo que fizemos. Dentro das oportunidades que este jogo nos vai dar, queremos agarrar-nos a essas possibilidades para poder seguir em frente. Sabemos que esta competição é completamente diferente do Campeonato e vamos querer fazer das possibilidades que temos forças, para poder seguir em frente".
Resultado afeta os jogadores? "Acho que não. Quando olhamos para o nosso último, que foi contra o Estoril, a forma com que os jogadores acabaram por reagir à derrota dá-nos inteira confiança daquilo que podemos fazer. Quando temos jogadores que acreditam nas ideias, no processo, e dão uma resposta como deram com o Estoril. Só temos de estar satisfeitos porque há adversidades durante uma competição".
Onde é que o Arouca não pode falhar? "Quando temos bola no nosso processo defensivo. (No Dragão) cometemos alguns erros nesse aspeto. A preparação para a perda de bola não foi a que o jogo exigia porque sabemos que com bola as equipas estão mais largas e o FC Porto é fortíssimo a aproveitar esse fator. Temos de fechar a equipa para prepará-la para a perda. Com bola tivémos a capacidade de explorar os espaços que fomos criando e que o FC Porto no concedeu. Tivemos algumas situações de dois para dois e três para três no último terço".
Arouca continua a disputar todas as competições: "A nossa motivação é sermos competitivos. É verdade que, estando nas três competições, é um fator histórico, mas não estamos aqui para fazer rezar a história. Estamos satisfeitos com o que temos vindo a fazer, nada pode beliscar isso, mas temos de continuar a ser competitivos, a ter capacidade de resposta como tivemos aqui com o Estoril. É importante acreditar no processo, porque é isso que nos vai levar a ter mais vitórias, a poder continuar na Taça".
Rotação: "Será de esperar o melhor onze do Arouca. Não faz sentido a rotação e nós, nesta fase, escolhemos o melhor onze para poder fazer frente às dificuldades que vamos ter pela frente, que vão ser muitas, pelas diferenças, pelo último resultado do FC Porto, pelos objetivos que uma equipa como o FC Porto tem nesta competição. Todas as nossas forças têm de estar acima do máximo para equilibrar o jogo e continuar em todas as frentes".
Plantel disponível: "Temos as lesões que já tínhamos. Vitinho, Sema Velázquez e o Rafa Mujica continuam ausentes".
Opções para o jogo: "No Dragão coloquei o Bukia, não funcionou tão bem. Tudo é possível, mas a ausência do Antony teve algum peso na estratégia que pretendíamos para aquele jogo. Este jogo é diferente, terá outra estratégia. O Antony está disponível, confiante e é mais um que poderá dar o seu contributo".
Saída de Bukia, por empréstimo, para o Al Batin: "À partida (o negócio) está fechado. O Bukia não vai fazer parte nesta segunda parte do Campeonato. É uma negociação que está praticamente concluída e o Bukia vai sair".