Uma mulher acusou McGregor de a ter agredido"violentamente" na casa de banho do Kaseya Center, em Miami, na sexta-feira, durante o jogo de basquetebol entre os Miami Heat e os Denver Nuggets, segundo o advogado da vítima citado pela ESPN e pelo TMZ Sports. De acordo com os mesmos documentos, o irlandês "beijou agressivamente" a mulher e tentou forçar vários atos sexuais com ela.
Conor McGregor nega as acusações, disse à AFP a sua advogada Barbara Llanes: "As acusações são falsas. O Sr. McGregor não se deixará intimidar", disse.
A polícia de Miami limitou-se a dizer que a sua unidade de "vítimas especiais" estava a investigar depois de ter sido apresentada uma queixa no domingo. "A investigação está em curso e nenhuma informação adicional pode ser divulgada neste momento", escreveu a polícia num comunicado enviado à AFP, sem mencionar o nome de Conor McGregor. A NBA e os Miami Heat disseram ter conhecimento das acusações e aguardam os resultados da investigação.
McGregor, que foi convidado para o jogo de sexta-feira para um evento publicitário programado, já tinha levantado suspeitas ao dar um soco numa mascote dos Miami Heat após a sua atuação no campo. O homem que usava o disfarce de mascote foi levado para o hospital, onde teve alta mais tarde nessa noite, depois de lhe terem sido receitados analgésicos.
McGregor, de 34 anos, é uma das maiores estrelas mundiais da história da liga de artes marciais mistas do Ultimate Fighting Championship (UFC), que tem um enorme sucesso.
Participou numa série de eventos pay-per-view (PPV), incluindo um combate de boxe em 2017 contra Floyd Mayweather em Las Vegas, que gerou mais de 600 milhões de dólares em receitas totais e rendeu ao antigo aprendiz de canalizador de Dublin cerca de 100 milhões de dólares.