Associação norueguesa de futebol apoia proposta de penalização de Israel
Antes do congresso da FIFA na Tailândia, a presidente da federação norueguesa de futebol, Lise Klaveness, afirma que ela e a federação norueguesa vão apoiar o pedido.
"Uma associação de futebol não é o mesmo que o governo de um país, e o futebol é usado para incluir, não para excluir. Mas se a proposta da Associação Palestiniana de Futebol for votada, queremos enviar um sinal de que o que está a acontecer em Gaza não pode continuar", afirmou Klaveness em declarações à NTB.
Esta sexta-feira, a Federação Palestiniana de Futebol vai intervir no Congresso da FIFA, numa tentativa de suspender ou expulsar Israel por violações dos direitos humanos, discriminação e racismo na sua liga nacional, e por violar os estatutos da FIFA.
Os palestinianos consideram que a FIFA deveria utilizar o seu artigo 4.º. Este artigo proíbe a discriminação contra um país ou um grupo de pessoas, razão pela qual a Federação Palestiniana de Futebol considera que Israel deve ser excluído.
"A situação na Palestina é tão grave que entendemos que a PFA deve pedir à FIFA que tome medidas", afirmou Lise Klaveness.
"Não podemos, em boa consciência, ficar indiferentes ao sofrimento humano que continua a existir", sublinhou.
Klaveness acrescentou à agência noticiosa que a Federação Norueguesa de Futebol tem um projeto de formação de treinadoras, para treinar raparigas na Palestina, há mais de dez anos.
"As crianças de todo o mundo devem poder jogar, não devem ser vítimas da guerra", afirmou.
A Confederação Asiática de Futebol (AFC) também declarou o seu apoio incondicional aos palestinianos.