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Atletas surdolímpicos com bolsas equiparadas a olímpicos e paralímpicos

Portugal esteve nos Jogos Surdolímpicos do Brasil, em 2021
Portugal esteve nos Jogos Surdolímpicos do Brasil, em 2021Comité Paralímpico de Portugal
Os atletas surdolímpicos vão ter as bolsas de preparação equiparadas aos atletas olímpicos e paralímpicos, num processo progressivo, que estará concluído nos Jogos Surdolímpicos Tóquio-2025, anunciou esta quinta-feira o Governo.

A equiparação das bolsas está prevista no contrato-programa no “montante global de 296 mil euros”, que o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) celebraram hoje, em Viana do Castelo com o Comité Paralímpico de Portugal (CPP).

Em comunicado, a Secretaria de Estado do Desporto e Juventude (SEDJ), refere que “a equiparação, que se inicia agora em 2023, será progressiva e consumada nos Jogos Surdolímpicos Tóquio-2025”.

No documento, a SEDJ lembra que “a dignificação deste universo desportivo, que passa pela equiparação das bolsas aos universos olímpico e paralímpico, é uma conquista há muito reivindicada”.

A secretaria, tutelada por João Paulo Correia, refere ainda que “cabe ao CPP, a competência exclusiva para constituir, organizar e dirigir a Missão Portuguesa aos Jogos Surdolímpicos Tóquio-2025, sendo constituída pelos atletas qualificados e para o efeito convocados de acordo com as quotas de participação atribuídas a Portugal pelo ICSD (Comité Internacional de Desportos para Surdos) e respetivas federações internacionais”.

O contrato foi assinado em Viana do Castelo, no âmbito da entrega do Prémio Desporto + Acessível, atribuído pelo IPDJ e INR.

A nível internacional, o ICSD, criado em 1924 e que em 1955 foi admitido pelo Comité Olímpico Internacional (COI) como federação internacional, é o organismo máximo do desporto para pessoas com deficiência auditiva, que não está contemplada no desporto paralímpico.

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