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Atletismo: Ingebrigtsen volta a bater recorde europeu dos 1.500 metros

Norueguês promete novo título olímpico
Norueguês promete novo título olímpicoAFP
O norueguês Jacob Ingebrigtsen voltou esta sexta-feira a bater o recorde da Europa dos 1.500 metros, demonstrando no meeting do Mónaco, da Liga Diamante, um estado de forma que promete novo título olímpico.

O prodígio norueguês está cada vez mais perto do mítico máximo mundial do marroquino Hicham el Guerrouj, com os 3.26,73 minutos a ficarem apenas a 73 centésimos do recorde que perdura desde 1998.

O português Isaac Nader voltou a ser convidado para a elite do meio-fundo, no estádio Luís II da capital do principado, e justificou a presença, com um bom 11.º lugar, com o registo de 3.34,32, ainda assim a mais de três segundos do seu recorde pessoal.

Ingebrigtsen, que só tem 23 anos, bateu mais uma vez a concorrência queniana, com Timothy Cheruyot a ser segundo, com 3.28,71, e Brian Komen terceiro, com 3.28.80.

Os quenianos foram os últimos a descolar depois da arrancada final do mais novo dos irmãos Ingebrigtsen, que parece não ter limites na ambição de se tornar o melhor fundista de todos os tempos.

Em 30 de maio deste ano, Ingebrigtsen já tinha mostrado todo o seu esplendor, correndo em Oslo em 3.29,74, a melhor marca do ano até agora.

Esta sexta-feira, risca da lista de recordes os 3,27,14 que fixara como máximo continental em 16 de junho do ano passado no estádio Slaski, em Chorzow, na Polónia.

Em Paris, o jovem norueguês vai defender o título de Tóquio-2020 (então com Cheruyot também como segundo) e procurara ser o primeiro europeu a conseguir uma dobradinha em 40 anos - um feito que não acontece desde 1980 e 1984, com Sir Sebastian Coen, o inglês que é o atual presidente da World Athletics, a federação internacional da modalidade.

O também duas vezes campeão do mundo propõe-se igualmente alinhar na prova dos 5.000 metros - o seu nome está na lista de entradas para a légua de Paris-2024, divulgada esta sexta-feira.

Na pista do Mónaco acabou por cair um recorde do mundo, mas para uma distância que não faz parte do calendário oficial e é poucas vezes corrida ao mais alto nível - a australiana Jessica Hull é a nova recordista dos 2.000 metros, com 5.19,04 minutos.

A corredora australiana, presença habitual no top 8 das provas de fundo, superou de forma clara os 5.21.56 de Francine Niyonsaba, do Burundi, feitos em 2021 em Zagreb.