"É um pouco triste que ele não possa participar nos Jogos Olímpicos, especialmente em Paris", lamentou Armand Duplantis: "Eu sei o quanto ele queria. Ele sempre foi muito bom a aceitar este tipo de desafio, mas é claro que está a ficar cada vez mais difícil com o passar dos anos".
Renaud Lavillenie, o campeão olímpico de 2012, foi operado ao tendão em setembro passado e regressou à competição no final de maio, pouco mais de um mês antes da data limite para atingir os mínimos olímpicos, mas não conseguiu atingir os 5,82 metros exigidos.
"Ele ainda parece muito motivado, ainda quer saltar, ainda gosta", acrescentou Mondo:"Já há muito tempo que não saltamos juntos, por isso vai ser muito divertido. Espero que ele consiga mostrar que continua a ser um dos melhores do mundo".
Para a sua última competição antes dos Jogos Olímpicos, Duplantis "espera saltar alto". "Quero mostrar a mim próprio que estou em forma para bater o recorde mundial. Quero certificar-me de que tudo está no seu devido lugar e recolher o máximo de informação possível", explicou.
Com um elenco digno de uma "final olímpica", "vai ser um bom ensaio", disse o atual campeão olímpico, em busca de uma rara dobradinha.
"É um colchão de segurança já ter um título olímpico", admitiu Duplantis: "Mas vai ser uma experiência totalmente diferente, com uma multidão. Em Tóquio, foi um pouco stressante, com o Covid e tudo. Vai ser bom ter uma verdadeira experiência olímpica."