Anyango tornou-se a segunda mulher a completar uma corrida de 10 km em menos de 29 minutos (28:57), terminando em segundo lugar, atrás da queniana Agnes Jebet Ngetich, que estabeleceu um recorde mundial com um tempo de 28:46 em Valência, em janeiro.
A proibição provisória manter-se-á até que o caso seja resolvido, com uma potencial suspensão de quatro anos se for considerada culpada.
Anyango terminou em quarto lugar no Campeonato Mundial de Corta-Mato de 2024, onde ajudou o Quénia a conquistar a medalha de ouro por equipas.
Em julho, Lawrence Cherono, antigo vencedor das maratonas de Boston e Chicago, foi condenado a sete anos de proibição por ter violado os regulamentos antidopagem.
Rhonex Kipruto, detentor do recorde queniano de corrida de estrada de 10 km, recebeu uma proibição de dopagem de seis anos em junho, o que levou à anulação do seu recorde mundial pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU).
O Quénia fez investimentos substanciais nos seus esforços antidopagem. No entanto, nos últimos três anos, cerca de 70 atletas foram punidos por violarem as regras antidoping.
A Agência Mundial Antidopagem (AMA) afirmou recentemente ter manifestado a sua preocupação junto do Ministério dos Desportos do Quénia relativamente ao corte de cerca de 90% no orçamento operacional anual da Agência Antidopagem do Quénia (ADAK) em relação ao ano anterior, referindo o potencial impacto nos atletas quenianos.