A velocista do Sporting, recordista nacional, concluiu a prova em 11,35 segundos, alcançado o 12.º tempo das eliminatórias, que apuravam 14 para as semifinais, marcadas para as 20:05 de domingo, tendo em vista as oito vagas na final, prevista para as 21:53 do mesmo dia.
"Queremos sempre mais, mas, hoje, só tinha de ter sangue frio e ser eficaz. Com 11,35 sabia que iria dar para chegar às meias-finais. Agora, amanhã (domingo), é tentar ir para o meu melhor”, prometeu Bazolo, em declarações à agência Lusa.
A qualificação fechou aos 11,45 segundos, alcançados pela checa Karolina Manasova, numas meias-finais lideradas pela belga Rani Rosius, com 11,20.
De fora ficaram Rosalina Santos, que cumpriu os 100 metros em 11,62 segundos, com o 19.º registo, e Arialis Martínez, com os 11,65 do seu melhor tempo do ano, terminando na 21.ª posição.
“Eu estou com dois meses de treino, num ano péssimo, com muitas coisas, a nível desportivo e pessoal. Tem sido demasiado duro para mim. Foi um orgulho estar aqui, a representar Portugal, mas estou a recuperar o ritmo pouco a pouco. Vou um bocadinho feliz, mas também triste, porque este não é o meu nível e, por isso, tenho de pedir desculpa por não conseguir representar melhor o meu país, com a certeza de que vamos conseguir coisas melhores”, referiu Martínez.
A velocista do Benfica admitiu ainda não estar a 100% após a fratura de um pé, mas já estar a correr sem dores, enquanto Rosalina Santos se escusou a prestar declarações aos jornalistas na zona mista do Estádio Olímpico de Roma.
O melhor resultado português nos 100 metros femininos foi alcançado por Loréne Bazolo, com o 13.º lugar em Munique2022.