Ricardo dos Santos, Ericsson Tavares, João Coelho e Omar Elkhatib melhoraram em dois centésimos, para 3.01,89 minutos, a nova melhor marca portuguesa de sempre, em mais um passo para a evolução desta seleção.
“Não vai parar (a evolução do recorde nacional). Acho que, com esta equipa, vamos conseguir lutar pelas medalhas nos Europeus de 2026”, prometeu Ricardo dos Santos, de 29 anos, na zona mista do Estádio Olímpico de Roma.
A estafeta lusa tinha sido repescada para a final, com o sexto tempo das semifinais, os 3.01,91 do anterior recorde nacional, confirmando esta posição na derradeira corrida.
“Estamos todos de parabéns. Chegámos à final porque merecemos, voltámos a conseguir um recorde nacional. Acho que foi muito bom”, sublinhou Ericsson Tavares.
O velocista do Benfica, de 23 anos, começou por ser o ‘porta-voz’ da estafeta, sintetizando o sentimento coletivo.
“Este resultado representa um trabalho conjunto que temos vindo a fazer. Não temos feito muitas estafetas, mas temos mostrado que o trabalho tem sido muito bom, que a aposta que fizemos tem resultado”, atestou Ericsson Tavares.
A derradeira palavra acabou por pertencer ao recordista nacional dos 400 metros, João Coelho, reiterando a ambição lusa.
“O novo recorde nacional é o destaque da nossa evolução. Conseguimos afirmar a presença no Campeonato da Europa em pista coberta, para confirmar a marca para o ar livre. Consoante isto, acho que só temos de provar à nossa federação que somos uma grande aposta para estar nas grandes provas”, rematou o atleta do Sporting, de 25 anos.
Ausente da zona mista, por indisposição, esteve Omar Elkhatib, que hoje encerrou a estafeta, ao contrário das semifinais, em que começou e entregou o testemunho a Ricardo dos Santos, tendo o último percurso sido confiado a Ericsson Tavares, mantendo-se João Coelho no terceiro.
A Bélgica voltou a conquistar o título europeu nesta estafeta, tal como em Amesterdão-2016 e Berlim-2018, com o tempo de 2.59,84 minutos, ao deixar a Itália no segundo lugar, a 97 centésimos de segundo, e a Alemanha no terceiro, a 98.