Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Síntese dos Europeus de Atletismo: Peleteiro e Mahuchikh coroadas nas folgas da Itália

Ana Peleteiro, campeã da Europa do triplo salto
Ana Peleteiro, campeã da Europa do triplo salto RFEA / Miguélez Team
A espanhola Ana Peleteiro-Comparoré sagrou-se este domingo pela primeira vez campeã da Europa do triplo salto, em Roma-2024, enquanto a ucraniana Yaroslava Mahuchikh prolongou o seu ‘reinado’ no salto em altura, em algumas das raras provas sem medalhas italianas.

A campeã do mundo foi a única a superar a fasquia a 2,01 metros, impondo-se à sérvia Angelina Topic (1,97) e à sua compatriota Iryna Gerashchenko (1,95), enquanto Ana Peleteiro-Comparoré conquistou o primeiro ouro ao ar livre, depois do triunfo ‘indoor’ nos Europeus Glasgow-2019.

A espanhola, medalha de bronze em Tóquio-2020, conseguiu a melhor marca do ano, ao saltar 14,85 metros, sem dar hipóteses à concorrência, com a turca Tugba Danismaz, atual campeã da Europa em pista coberta, e a búlgara Aleksandra Nacheva a não irem além de 14,57 e 14,35, respetivamente.

A norueguesa Karoline Grovdal impôs-se na meia maratona, depois de ter arrebatado a prata nos 5.000 metros, enquanto o italiano Yemaneberhan Crippa venceu a corrida masculina, com o novo recorde dos campeonatos (01:01.03), numa prova acelerada desde início por Yohanes Chiapponelli, permitindo ainda a segunda posição ao também transalpino Pietro Riva, relegando o alemão Amanal Petros para a medalha de bronze.

Depois do infortúnio em Munique-2022, com o último lugar na final devido a uma lesão na coxa, a britânica Dina Asher-Smith recuperou o título que tinha conquistado em Berlim-2018, impondo-se, em 10,99 segundos, à polaca Ewa Swoboda (11,02) e à italiana Zaynab Dosso (11,03).

Catalin Tecuceanu assegurou ainda mais uma medalha de bronze para a seleção da casa, nos 800 metros, vencidos pelo francês Gabriel Tual, secundado pelo espanhol Mohamed Attaoui.

Também nos 3.000 metros obstáculos venceu a francesa Alice Finot, enquanto a irlandesa Clara Mageean chegou finalmente ao ouro nos 1.500, depois da prata em Munique2022 e do bronze em Amesterdão-2016.

No lançamento do martelo, o polaco Wojciech Nowicki somou o terceiro título seguido, novamente à frente do húngaro Bence Halász, que já tinha sido bronze em Berlim-2018.

Após três dias dos seus Campeonatos, a Itália continua destacadíssima no topo do medalheiro, com 15 ‘metais’, sete de ouro, cinco de prata e três de bronze, seguida da França, com três títulos europeus, num total de seis medalhas.

Portugal ocupa o 23.º posto desta hierarquia, juntamente com a Lituânia, graças ao bronze arrebatado por Liliana Cá no disco, no sábado.