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Jordan Díaz: "Estava à procura de um futuro melhor, foi por isso que deixei a seleção cubana"

Jordan Diaz no pódio em Paris
Jordan Diaz no pódio em ParisAFP
Jordan Díaz, medalhista olímpico de ouro no triplo salto, diz que não estava consciente do seu desempenho quando saltou em Paris. "Fiz uma marca que poderia ter sido saltada pelos primeiros cinco atletas. No entanto, percebi que se tratava de uns Jogos Olímpicos e que a pressão, o nível de competição e a tensão podiam ter influência. Também havia muita gente na pista", explicou.

Em entrevista à agência de notícias EFE, Jordan Díaz faz um balanço da sua carreira e dos sentimentos que viveu depois de se tornar campeão olímpico. O atleta explica os motivos que o levaram a deixar a Cuba castrista.

"A começar pelo facto de ter deixado a minha família e toda a vida que tinha vivido fora, em Cuba. Estava à procura de um futuro melhor para a minha família e para mim, e foi por isso que deixei a seleção cubana. Foi essa motivação e essa vontade que me levaram a fazer o que estou a fazer agora. Todo sacrifício bem feito tem sua recompensa" explicou.

Questionado se sonhava com o ouro olímpico, foi categórico.

"É o objetivo de qualquer atleta, é a melhor coisa que se pode alcançar! Outro objetivo poderia ser bater o recorde do mundo. Não o tenho, mas ainda tenho de ser campeão do mundo primeiro para chegar à tripla coroa", assumiu.

Reconhecimento do atletismo

O atletismo foi, sem dúvida, um dos protagonistas da delegação espanhola a Paris-2024.

"É um prémio por um trabalho bem feito. Maria (Pérez) ganhou o ouro na prova mista e a prata, e eu ganhei o ouro. Destacar isto pode levar ao reconhecimento de tudo o que é feito no atletismo, para além do reconhecimento dado ao futebol", disse.

Jordan Díaz agradece ainda o apoio que tem recebido.

"Não sou muito de redes sociais, mas pelo pouco que vi, acho que tenho recebido muito apoio. Estou muito grato. Muito antes de competir na final, já estava a receber muito apoio das bancadas ou da organização. Ter apoio é a melhor coisa. Gosto do facto de reconhecerem o trabalho e, claro, é sempre bom para outras competições", acrescentou.