Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Ministro dos Desportos da Ucrânia: "Estamos prontos para participar nos Jogos Olímpicos"

Ucrânia marca presença nos Jogos Olímpicos de 2024
Ucrânia marca presença nos Jogos Olímpicos de 2024PAP
A Ucrânia está pronta a participar nos Jogos Olímpicos do próximo ano em Paris, mesmo que os atletas da Rússia e da Bielorrússia compitam sob uma bandeira neutra, declarou o Ministro da Juventude e dos Desportos da Ucrânia, Vadym Hutcajt, numa entrevista à agência japonesa Kyodo News na segunda-feira.

A Ucrânia tinha anteriormente considerado a possibilidade de boicotar os Jogos se os atletas russos e bielorrussos fossem competir na capital francesa.

"Os nossos atletas devem estar presentes nos Jogos. A nossa bandeira estará na cerimónia de abertura, os nossos atletas representarão o nosso país para que todos no mundo possam ver que a Ucrânia é, foi e será", afirmou Hutcajt.

No entanto, Hutcajt afirmou que "se a Federação Russa e a Federação da Bielorrússia atuarem sob a sua própria bandeira, não participaremos no evento".

O chefe do ministério acrescentou que, desde o início da invasão russa da Ucrânia, 340 atletas e treinadores ucranianos já foram mortos e 343 instalações desportivas foram parcial ou totalmente destruídas.

"Os nossos atletas não podem preparar-se com calma. É psicologicamente difícil. Não há nenhum atleta que não tenha perdido um colega, amigos, familiares, pais ou membros da equipa", sublinhou.

Em janeiro, o Comité Olímpico Internacional (COI) declarou que iria considerar a possibilidade de autorizar os atletas russos e bielorrussos a regressarem às competições internacionais sob determinadas condições, uma das quais é competir sob uma bandeira neutra.

Na altura, o Comité Olímpico Nacional da Ucrânia opôs-se à ideia, argumentando que os atletas de ambos os países deveriam ser completamente excluídos. Kiev sugeriu boicotar os Jogos se os russos e os bielorrussos fossem autorizados a participar no evento.

Em 26 de julho, o COI enviou convites a todos os países, exceto à Rússia e à Bielorrússia. Hutcajt explicou que esta decisão levou a Ucrânia a decidir participar nas provas de qualificação olímpica.