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Paris-2024: Autarca de Paris quer "manter" o caldeirão olímpico e os anéis na Torre Eiffel

O caldeirão olímpico no céu.
O caldeirão olímpico no céu.AFP
A Presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo, quer "trabalhar" na possibilidade de "manter" o caldeirão olímpico e os anéis olímpicos na Torre Eiffel após os Jogos Olímpicos, disse na segunda-feira à rádio France Bleu Paris.

"três símbolos que temos de analisar: os anéis olímpicos na Torre Eiffel", o caldeirão,"um objeto extraordinário e magnífico", e as estátuas das dez mulheres francesas que apareceram no Sena no quadro da "irmandade" na cerimónia de abertura, referiu a Presidente da Câmara de Paris.

Acrescentou que estas estátuas "terão o seu devido lugar em Paris, nomeadamente no 18º arrondissement" (norte da capital).

"Estes três objectos artísticos, simbólicos e magníficos merecem toda a nossa atenção. Não posso dizer hoje que vão ficar, porque não sou o único a decidir", mas fazem"parte de "um legado dos Jogos que vamos querer manter", disse o político socialista.

O caldeirão em forma de balão, aceso na cerimónia de abertura pela antiga atleta Marie-José Pérec e pelo judoca Teddy Riner, permanecerá acessível gratuitamente no Jardin des Tuileries até ao encerramento dos Jogos, a 11 de agosto.

Foi um sucesso imediato junto do público. Cerca de 10.000 pessoas poderão vê-lo de perto todos os dias, com uma capacidade de 3.000 pessoas presentes em simultâneo, segundo o Comité Organizador dos Jogos Olímpicos de 2024 (Cojo). A bilheteira foi tomada de assalto: na manhã de domingo, já não havia mais lugares disponíveis no sítio Web dedicado.

Ao colocá-la ali, os organizadores quiseram deixar a chama - na realidade, um jogo de luzes projetado numa"nuvem de água" -"ao alcance do público" durante o dia, antes de se elevar 60 metros acima do solo ao cair da noite.

Um anel de chamas "100% elétrico", segundo o seu criador, a EDF, concebido para "tornar o objeto tão acessível","visível" e "aberto" quanto possível, explicou o seu criador, Mathieu Lehanneur, no sábado. A sua conceção remete para a"história" do balão de ar quente, uma invenção francesa pré-revolucionária (1783).

Lehanneur salientou também no France Bleu Paris que a Torre Eiffel, que inicialmente"não estava lá para durar","continua lá no final e tornou-se um símbolo muito poderoso".