O brasileiro Caio Bonfim começou a marcar o ritmo no início da corrida, mas uma advertência dos juízes fê-lo regressar ao grupo antes de voltar a meio da prova. De facto, houve mudanças constantes na frente (o chinês Jun Zhang, o italiano Massimo Stano e o sueco Perseus Karlstrom).
O ritmo aumentou aos oito quilómetros - pela primeira vez abaixo dos 4'-, precisamente quando o sol começava a mostrar-se timidamente. Álvaro Martín e Paul McGrath ficaram com o estatuto de mais rápidos; Diego García tentou continuar a subir depois de um início mais hesitante e alcançou o décimo quarto lugar.
Yusuke Suzuki pode ter a certeza de que o seu recorde do mundo (1h16m36s, 15 de março de 2015 em Naomi) vai resistir ao teste do tempo. O recorde olímpico de Ding Chen (1h18m46s, em Londres) também não foi batido. Factores como a temperatura elevada, com alguma humidade, e a partida mais tardia não ajudaram.
Um pódio de sonho
Na reta final da prova, o campeão do mundo Álvaro Martin viu o número de concorrentes reduzido a apenas quatro homens (os outros três eram Bonfim, Stano - com um problema no tornozelo - e o equatoriano Pintado). Álvaro, que foi muito consistente ao longo de toda a quinta-feira, manteve-se firme nos metros decisivos para conquistar o bronze.