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Paris-2024: Warholm, Benjamin e Alison dos Santos reeditam uma corrida inesquecível

Karsten Warholm e o Rai Benjamin, mas também o Alison dos Santos, reencontram-se esta sexta-feira na final dos 400 metros barreiras
Karsten Warholm e o Rai Benjamin, mas também o Alison dos Santos, reencontram-se esta sexta-feira na final dos 400 metros barreirasAFP
O norueguês Karsten Warholm e o norte-americano Rai Benjamin, mas também o brasileiro Alison dos Santos, reencontram-se esta sexta-feira na final dos 400 metros barreiras de Paris-2024, para a reedição de uma das mais sensacionais corridas da história olímpica.

Há três anos, nos Jogos de Tóquio, o interminável braço-de-ferro entre Warholm e Benjamin produziu um recorde no limite da capacidade humana (45,94 segundos), estabelecido pelo norueguês, que no mês anterior tinha retocado o máximo planetário, fixado norte-americano Kevin Young 29 anos antes.

Benjamin foi segundo classificado, com um tempo (46,17) que teria batido por larga margem o recorde mundial de Warholm à partida para Tóquio-2020, enquanto Alison dos Santos foi um distante terceiro, com 46,72, registo ainda assim inferior ao antigo máximo de Young, que era, simultaneamente, recorde olímpico.

Esta sexta-feira, não será razoável esperar idêntica proeza (a irrepetível prova da capital japonesa proporcionou três recordes continentais e seis nacionais, entre oito atletas), mas Warholm parece determinado em revalidar o título, tendo estabelecido a melhor marca das meias-finais, com 47,67.

Nos 10.000 metros femininos, a neerlandesa Sifan Hassan já não alcançará uma tripla histórica (5.000, 10.000 e maratona), mas poderá conquistar a segunda medalha em Paris, após o bronze na distância mais curta, devendo contar com a oposição da queniana Beatrice Chebet, que bateu o recorde do mundo há apenas dois meses.

Num dia repleto de atletismo, a modalidade rainha dos Jogos, o duelo entre o português Pedro Pichardo, campeão do triplo salto em Tóquio-2020, e o espanhol Jordan Díaz, ambos naturais de Cuba, promete animar o estádio olímpico, tal como as estafetas 4x100 metros masculina e feminina.

Apelidado de desporto rei, o futebol reduz-se na arena olímpica a um papel secundário, que, no entanto, não retira o interesse da final masculina, entre a anfitriã França e a Espanha, ambas na expectativa de se sagrarem campeãs pela segunda vez, sucedendo ao bicampeão Brasil.

Ao todo, serão atribuídas hoje 34 medalhas de ouro (o dia mais produtivo de Paris-2024 até ao momento), uma das quais poderá ser entregue à argelina Imane Khelif, que disputa o combate decisivo de 66 kg com a chinesa Liu Yang, numa altura em que está no centro da polémica sobre o género no torneio olímpico de boxe.

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