Berry, também conhecida por protestar contra o racismo durante várias cerimónias de entrega de medalhas, acusou positivo para canrenona num teste feito fora de competição em 23 de março.
Segundo a USADA, a substância, um metabólito da espironolactona classificado como agente mascarante, entrou no sistema de Berry através de um medicamento para o qual ela tinha receita, mas que não tinha solicitado uma isenção de uso terapêutico.
Berry recebeu a segunda sanção por infrações de antidopagem da carreira, que inclui uma medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019.
Em 2016, a norte-americana foi suspensa por três meses por usar um medicamento proibido para a asma.
Neste último caso, a USADA disse que a sua suspensão provisória de 16 meses entrou em vigor a 28 de abril de 2023, pelo que a sua presença nos Jogos de Paris (26 de julho a 11 de agosto de 2024) está seriamente comprometida.
Berry fez manchetes em 2019 quando levantou o punho no pódio depois de ganhar o ouro nos Jogos Pan-americanos em Lima, num gesto de protesto contra a desigualdade racial nos Estados Unidos.
Em 2021, voltou a protestar no pódio pré-olímpico dos Jogos de Tóquio em Eugene, Oregon, onde se virou de frente para a bandeira norte-americana enquanto o hino nacional tocava.
De acordo com a USADA, que disponibiliza no seu sítio Web instruções sobre como solicitar a utilização terapêutica de substâncias proibidas, a atleta aceitou a sanção.