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Valarie Allman, campeã olímpica de lançamento do disco, aponta ao ouro em Paris 2024

Valarie Allman em Nova Iorque
Valarie Allman em Nova IorqueReuters
A defesa do título olímpico de Valarie Allman (28 anos) vai depender daquele "um a três por cento" extra, disse na passada segunda-feira a lançadora de disco, que se está a preparar para os Jogos de Paris com mais vontade do que nunca.

A norte-americana ficou no topo do pódio em Tóquio, mas perdeu o título mundial em Eugene e Budapeste, com um terceiro e um segundo lugar em 2022 e 2023, respetivamente.

"A maior coisa que quero mudar em mim é entrar com a mentalidade de realmente ir em frente. Estou orgulhosa do meu desempenho (em Eugene e Budapeste), mas fiquei aquém do lugar mais alto do pódio. E sei que se esse é o objetivo, temos de ter a coragem de nos esforçarmos. Por isso, para mim, trata-se de tentar perceber como é que posso tentar atingir aquele um ou três por cento para tentar distinguir-me da concorrência", disse Allmann à Reuters.

Allman parecia estar no caminho certo para o título mundial em agosto, quando a sua colega de equipa Laulauga Tausaga (25) obliterou o seu recorde pessoal no seu quinto lançamento e conquistou a coroa.

No próximo ano, a campeã de Tóquio voltará a competir em Eugene para se qualificar para os Jogos Olímpicos. E, apesar de se sentir honrada por se juntar à sua compatriota no pódio, disse que o segundo lugar também lhe deu uma motivação acrescida.

"Posso ser a atual campeã olímpica, mas não sou a atual campeã mundial", disse. "Budapeste foi um grande desafio. Mas, no fundo, acho que me vai preparar para novos objetivos, talvez ainda maiores".

Allman, uma atleta patrocinada pela Asics, terá uma experiência olímpica muito diferente em Paris em comparação com Tóquio, onde se espera um ambiente de festa após os Jogos de 2020, afetados pela COVID, que foram realizados um ano mais tarde devido à pandemia.

É uma mudança bem-vinda para os adeptos e para os atletas, que exigirá que a sua disciplina mental afiada esteja em plena exibição.

"O equilíbrio entre seguir o plano que traçámos e não deixar que essas distrações nos afastem do que estamos a tentar alcançar vai ser um desafio. Acho que quando entrar na pista de corrida, se for capaz de o fazer, vai ser eletrizante", disse Allman.