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Atletismo: Budapeste recebe última festa antes dos Jogos Olímpicos

Budapeste recebe Mundiais de atletismo
Budapeste recebe Mundiais de atletismo World Athletics
Budapeste vai receber entre sábado e 27 de agosto a última grande competição de atletismo antes dos Jogos Olímpicos Paris-2024, com a 19.ª edição dos Campeonatos do Mundo.

Sem que seja ainda percetível a adesão dos húngaros, a cidade de quase 1,8 milhões de habitantes dedicou-se à competição, com todos os autocarros, comboios e múpis decorados com as cores do evento, logótipos da competição e imagens gigantes da Youhuu, a ovelha racka tradicional da Hungria e que habitava os terrenos do novo estádio que serve de mascote.

Isto apesar de os atletas locais nunca terem conquistado um título mundial – o melhor que conseguiram foram sete medalhas de prata e outras tantas de bronze, a última das quais pelo lançador do martelo Bence Halasz, que, tal como a marchadora Viktoria Madarasz, também são estrelas de várias campanhas publicitárias.

O programa de competição que tem o slogan 'testemunha a maravilha' (witness the wonder, no original), prometendo "a mágica experiência de ver os melhores atletas do mundo ao vivo" é idêntico ao de Oregon-2022, com a disputa das provas de marcha e a maratona com partida e chegada à Praça dos Heróis, bem no centro da capital húngara.

Mas o epicentro vai ser mesmo no novíssimo Centro Nacional de Atletismo, um estádio construído nas margens do rio Danúbio para estes Mundiais com uma capacidade para 36 mil espetadores e que custou aproximadamente 658 milhões de euros.

Os bilhetes disponíveis a partir dos 3.000 florins húngaros (cerca de oito euros) para cada sessão matinal – há programa praticamente todos os dias – as exceções são segunda, terça e quinta-feira –, e de 6.900 (aproximadamente 18 euros) para sessões da tarde.

Mais uma vez sem atletas russos ou bielorrussos, que estão afastados das competições desde a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, e, apesar dos esforços do Comité Olímpico Internacional (COI), o recém-reeleito presidente da World Athletics, o britânico Sebastian Coe, voltou a considerar “improvável” que estas nações estejam em Paris-2024.

Coe defendeu ainda a escolha para acolher esta competição na Hungria, do primeiro-ministro Viktor Orbán, cujo governo ultraconservador endureceu a posição contra a comunidade LGBT+.

Nos últimos anos, o país de quase 9,7 milhões de habitantes proibiu os estudos de género, o registo da mudança de sexo e a adoção de crianças por casais homossexuais.

Portugal apresenta-se 21 das 49 provas em disputa em Budapeste2023, onde chega com um historial de 23 medalhas, sete de ouro, sete de prata e nove de bronze.