Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Atletismo/Mundiais: Pichardo falha luta pela renovação do título por lesão

Atualizado
Pichardo ressentiu-se de uma lombalgia
Pichardo ressentiu-se de uma lombalgiaFP Atletismo
Pedro Pablo Pichardo, campeão olímpico, do mundo e da Europa do triplo salto, vai falhar por lesão os Mundiais de atletismo, que vão ser disputados em Budapeste, entre sábado e 27 de agosto, confirmou esta quinta-feira a federação portuguesa.

O atleta voltou a sentir os sintomas da lombalgia, lesão que o impediu esta época de participar nos Campeonatos da Europa de equipas, nos Campeonatos Nacionais de clubes e nos Campeonatos de Portugal”, lê-se no comunicado da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA).

O atleta do Benfica, de 30 anos, iria defender o título conquistado em Oregon2022 na qualificação, marcada para sábado, tendo em vista a final, agendada para segunda-feira.

Pedro Pichardo foi examinado e avaliado pela equipa médica que acompanha a seleção nacional a estes Mundiais e foi aconselhado a não participar na competição”, conclui a FPA.

Com a confirmação da ausência de Pichardo, a delegação portuguesa à 19.ª edição dos Campeonatos do Mundo fica reduzida a 28 atletas, sem qualquer os seus medalhados olímpicos em Tóquio-2020, por lesão, uma vez que Patrícia Mamona, prata também no triplo, ficou de fora, sendo agora a terceira maior de sempre, com menos um dos que estiveram em Berlim-2009, onde Nelson Évora alcançou a prata no triplo, e a menos dois dos 30 de Atenas-1997, no auge de atletas como Fernanda Ribeiro, Manuela Machado e Carla Sacramento.

Entre os convocados lusos, apenas os marchadores Inês Henriques, campeã do mundo dos extintos 50 km em Londres2017, e João Vieira, prata nos 50 em Doha-2019 e bronze em Moscovo-2013, já conquistaram medalhas em Campeonatos do Mundo.

O saltador luso-cubano era o destaque e a incógnita da seleção lusa, porque a sua temporada ao ar livre se resumia à presença na etapa de Doha da Liga de Diamante, que venceu, com um grande, mas irregular salto a 17,91 metros (com vento favorável 2,1).

Isto apesar de o inverno ter sido auspicioso para o atleta, que, na pista coberta, venceu o concurso do triplo no Nacional de clubes, com 17.12, no aquecimento para o título europeu indoor em Istambul, com 17,60, na sua melhor marca do ano.

Desde então, além da presença no Catar, onde saltou ainda 17,65 e 16,04, falhou os Jogos Europeus, na Polónia, e os campeonatos nacionais, devido à lombalgia, que hoje o afastou dos seus quintos Mundiais, os terceiros por Portugal, depois do título conquistado em Oregon-2022 e do quarto lugar em Doha2019. Antes, ainda como cubano, arrebatou as medalhas de prata em Moscovo-2013 e Pequim-2015.

Pichardo detinha o terceiro salto do ano, com os 17,60 conseguidos em Istambul, atrás do jovem jamaicano Jaydon Hibbert, de 18 anos, que chega à capital húngara com um registo de 17,87, seis centímetros mais do que Hugues Fabrice Zango, do Burkina Faso.

A representação nacional no triplo, cuja qualificação está marcada para as 19:37 locais (18:37 em Lisboa) do primeiro dia de competições, fica entregue a Tiago Luís Pereira, agora treinado por Ivan Pedroso, que tem 16,51 metros como melhor marca do ano.

A 19.ª edição dos Campeonatos do Mundo de atletismo vai ser disputada a partir de sábado e até 27 de agosto, na capital húngara.