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O UCAM Murcia deslocou-se ao Palácio de los Deportes com o firme objetivo de que a época de sonho não terminasse na quarta-feira. E, apesar do bom início branco (0-5), a equipa de Sito Alonso terminou o primeiro quarto na frente (19-17). A razão: um Dylan Ennis superlativo, que marcou nove pontos, perante o ímpeto de Musa. Um cesto na campainha de Morin deu aos Pimentoneros a sua primeira vantagem pouco antes dos 10 minutos.
No segundo quarto, a UCAM aumentou a vantagem e dominou o jogo, graças sobretudo ao sucesso de Ennis, Radevaugh e Kurucs. O Madrid teve uma quebra de ritmo que resolveu com um triplo de Llull, depois de 13 faltas consecutivas a 6,75. Mas o resultado era de 40-32 antes do intervalo.
Como tem sido habitual no Madrid, os homens de Chus Mateo aproveitaram a segunda parte para dar um novo impulso ao jogo. Um parcial de 2-16 acabou por ser decisivo graças ao jogo rápido de Campazzo e ao sucesso de Dzanan Musa e Mario Hezonja. Entre os três, marcaram 26 dos 28 pontos do período.
O Real Madrid chegou a ter uma vantagem de 18 pontos, que igualou a maior vantagem na história das finais dos play-offs.
No último quarto, o UCAM Murcia reduziu a diferença, mas não conseguiu aproximar-se demasiado de um Real Madrid sólido, que jogou à vontade nos últimos minutos, apesar das tentativas de aproximação ao marcador.
A ovação das bancadas do Palácio de los Deportes para a UCAM foi memorável, depois de uma época histórica. O Real Madrid, por sua vez, recuperou o trono do basquetebol espanhol, depois de ter perdido a final do ano passado para o Barcelona.