Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Basquetebol: Unicaja volta a ser um dos grandes de Espanha e é o principal rival do Real Madrid

Dylan Osetkowski tenta avançar contra Howard Sant-Ross
Dylan Osetkowski tenta avançar contra Howard Sant-RossACB/ J. Bernal
A chegada de Ibon Navarro na época 2022-2023 e o sucesso das contratações americanas foram fundamentais para o crescimento da equipa de Málaga. As 11 vitórias consecutivas na ACB mostram que a equipa é muito séria.

Málaga é sinónimo de basquetebol. Desde o triplo falhado por Ansley em Ciudad Jardín, na final da ACB de 1995 contra o Barcelona, numa equipa que incluía Nacho Rodríguez e Babkov, até à era gloriosa de Scariolo. Sob o comando do selecionador nacional, o Unicaja venceu a Taça do Rei de 2005 contra o Real Madrid e, em 2006, ganhou a ACB. Um ano mais tarde, terminou em terceiro lugar na Euroliga.

Uma verdadeira grande equipa, com campeões mundiais como Berni Rodríguez, Cabezas e Garbajosa, mas também com jogadores estrangeiros do mais alto nível, como Pepe Sánchez, Marcus Brown, Daniel Santiago e Marcus Haislip.

A crise do início da década

O Unicaja atravessou recentemente uma crise que abalou os alicerces do clube. Depois de, há anos, a Euroliga, numa decisão incompreensível, os ter deixado de fora da competição para a tornar mais fechada, os Malagueños responderam em 2016/17 com a conquista da Taça Europa. Ano após ano, continuaram a entrar nos play-offs.

Mas em 2020/21 e 2021/22 a equipa atingiu o fundo do poço. Um dos grandes nomes do basquetebol espanhol ficou duas épocas consecutivas sem jogar os play-offs, terminando na 11.ª e 12.ª posição. Em 2022 nem sequer disputou a Taça.

Alberto Díaz contra Luke Hakanson no jogo UCAM Murcia-Unicaja
Alberto Díaz contra Luke Hakanson no jogo UCAM Murcia-UnicajaACB/ J. Bernal

A revolução de Ibon e dos americanos

Mas tudo isso mudou em 2022/23 com a chegada de Ibon Navarro ao banco e uma equipa renovada. Com um jogador caseiro como Alberto Díaz, mais uma vez campeão com a Espanha - neste caso da Europa - no plantel de um grande Unicaja, os americanos tiveram um desempenho maravilhoso. Dylan Osetkowski, Tyler Kalinoski, Tyson Carter, David Kravish ou o montenegrino nacionalizado Kendrick Perry construíram uma equipa imbatível.

Na época passada, surpreenderam toda a gente e conquistaram a sua segunda Taça do Rei, derrotando o Barcelona, o Real Madrid e o Lenovo Tenerife. Na Liga dos Campeões foram semifinalistas e na ACB também chegaram às meias-finais.

Este ano, somam 11 vitórias consecutivas, são a única equipa que derrotou o Real Madrid e também o WiZink, estão em segundo lugar na tabela com 12 vitórias e três derrotas e têm muito a dizer. Na próxima quarta-feira recebe o Barcelona no Martín Carpena. O Unicaja está a jogar por uns tempos.