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Guia Flashscore: tudo o que precisa saber sobre o Mundial de basquetebol

Filipinas, Japão e Indonésia vão acolher o Mundial
Filipinas, Japão e Indonésia vão acolher o MundialProfimedia
A edição de 2023 do Mundial de basquetebol começa nesta sexta-feira. Será disputada pela primeira vez em três países: Indonésia, Filipinas e Japão.

Esta será o 19.º Mundial de basquetebol. O torneio é disputado desde 1950, quando a primeira edição do certame foi realizada em Buenos Aires, na Argentina.

A competição passou por mudanças significativas ao longo dos anos. Começou com 11 seleções numa edição simbólica em 1950 e marcada por peculiaridades. Por conta de dissidências políticas, a Jugoslávia comunista recusou-se a jogar contra a Itália fascista. E os Estados Unidos ainda participaram do torneio com um conjunto de funcionários da Chevrolet.

A competição passaria então a ser disputada de quatro em quatro anos. Pelo menos era a previsão inicial até que o Chile se atrasou nas obras em 1958 e só recebeu o torneio em 1959. A competição voltaria a ter uma quebra na sincronia de datas quando foi realizada em 1970 na Jugoslávia.

Mudança de rumo

O troféu de campeão da Copa do Mundo de Basquete
O troféu de campeão da Copa do Mundo de BasqueteFIBA/Divulgação

Em 2014, a FIBA, federação internacional que rege a modalidade, fez mais uma quebra nas datas e estendeu o hiato de um torneio para o outro, com a edição seguinte sendo realizada apenas em 2019.

A modificação era estratégica. A FIBA não queria que o Mundial fosse acontecesse mais no mesmo ano da prova no futebol.

Mas para que se aproximasse do futebol, a entidade mudou o número de participantes de 24 para 32 e ainda estabeleceu Eliminatórias para definir os apurados. 

O horário

Com a competição a ser disputada na Ásia, os jogos estão programados para acontecerem durante a manhã, com os horários a irem das 9:00 até às 14:30. 

Os dois primeiros jogos do Mundial serão disputados nesta sexta-feira. A Finlândia defronta a Austrália, atual medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Também às 9:00 a Angola inicia sua trajetória frente à Itália.

 

O hexa

Os Estados Unidos querem recuperar o título mundial após uma participação em 2019 que ficou aquém das expectativas, quando caíram nos quartos de final após serem eliminados pela França.

Ao contrário dos Jogos Olímpicos, a verdade é que os Estados Unidos nunca se preocuparam muito  em relação ao Mundial. Mesmo assim, o país é o mais titulaod da competição, com cinco títulos. 

Caso conquistem o hexacampeonato neste ano, os norte-americanos finalmente vão deixar para trás a extinta Jugoslávia e isolam-se na lista de vencedores

Os favoritos

Existem quatro favoritos claros ao título. Os Estados Unidos chegam ao torneio talvez com a equipa"C", mas é bom ficar de olhos bem abertos aos comandados por Steve Kerr, técnico multicampeão com o Golden State Warriors.

Os norte-americanos contam com alguns talentos da NBA em seu plantel, como Anthony Edwards, Austin Reaves, Brandon Ingram, Paolo Banchero, Jalen Brunson e companhia, e já mostraram na preparação que um dos pontos positivos da equipe será o aspecto defensivo.

A Espanha aparece como forte concorrente. Mesmo com ausências de peças importantes, a seleção europeia é a atual campeã do torneio e quer defender seu título.

Logo depois vem a França, que mesmo sem o talento de Wembanyama, o número 1 do último draft da NBA, confia em Rudy Gobert e Guerschon Yabusele para buscar o caneco.

Por último está a Austrália, medalhista de bronze em Tóquio, e que é liderada pela experiência de Patty Mills, além da explosão de Josh Giddey.

As surpresas

O Canadá chega com muitos jogadores da NBA em seu plantel e tem tudo para pular de surpresa a um dos candidatos ao título. Dentre os convocados estão as estrelas Shai Gilgeous-Alexander, Dillon Brooks, R.J. Barrett, Dwight Powell, Kelly Olynyk e Cory Joseph.

Luka Doncic, a esperança eslovena na Copa do Mundo
Luka Doncic, a esperança eslovena na Copa do MundoFIBA/Divulgação/Twitter Oficial

A Eslovénia, com o talento e liderança do astro Luka Doncic, é outra forte aposta na competição.

A Alemanha tem tudo para frazer um grande Munidal. A equipa conta com os talentos dos irmãos Wagner, além de Daniel Theis e Dennis Schröder, todos com experiência de NBA

A outra seleção que merece todo o destaque é o Sudão do Sul. Com uma campanha de 11 vitórias e uma derrota nas Eliminatórias, o conjunto africano tem como presidente de sua associação local o ex-jogador da NBA Luol Deng, um ícone nos Bulls.

O Sudão do Sul tem no time Wenyen Gabriel, que atuou em 68 jogos pelos Lakers na temporada passada da NBA, além de Carlik Jones, MVP da G League.

 

Regulamento

Serão oito grupos com quatro seleções cada. Os dois primeiros classificados de cada grupo avançam para a segunda-fase.

Na segunda fase, os 16 classificados são divididos em quatro grupos: chave I, formada por seleções dos grupos A e B; chave J, formada por seleções dos grupos C e D; chave K, formada por seleções dos grupos E e F; e chave L, formada por seleções dos grupos G e H.

Os dois melhores de cada grupo passam aos quartos de final.

Vale vaga olímpica

Seleções das Américas vão brigar por duas vagas diretas nos Jogos de Paris
Seleções das Américas vão brigar por duas vagas diretas nos Jogos de ParisFIBA/Twitter Oficial/Divulgação

O Mundial abre a porta das Olimpíadas de Paris 2024, distribuindo sete vagas, sendo duas para as Américas. Para ir direto para Paris sem passar pelo Pré-Olímpico, o Brasil precisa ser ao menos o segundo melhor do continente, num torneio que tem também Estados Unidos, Canadá, Venezuela, Porto Rico, México e República Dominicana.