Portugal cumpre primeiro de dois jogos com Eslovénia rumo ao Eurobasket-2025
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O conjunto comandado por Mário Gomes iniciou, em fevereiro, a quarta fase de apuramento da pior forma, ao perder em casa por 72-70 com Israel, mas, dias depois, logrou uma importante vitória por 79-77 face à Ucrânia, em Riga.
Desta forma, Portugal segue no terceiro lugar do Grupo A, o último que vale o apuramento para a fase final, com os mesmos três pontos de Israel, que segue no segundo lugar, mais um do que a Ucrânia, quarta, e menos um do que a líder Eslovénia.
Na segunda janela de qualificação, a formação das quinas cumpre os dois embates face à invicta Eslovénia, que venceu em casa a Ucrânia, por 87-73, e Israel, por 88-79.
“Isto é uma competição relativamente curta, apesar de muito espaçada no tempo, e em que todos os jogos são muito importantes. Estamos na luta, dependemos só de nós, mas as outras equipas também. Prevejo que as coisas se decidam só em fevereiro do próximo ano e até lá qualquer vitória é um passo em frente e qualquer derrota é um passo atrás”, disse Mário Gomes, ao sítio da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB).
Para o duplo embate com os eslovenos, Mário Gomes não tem ao seu dispor a atual grande referência do basquetebol luso, o poste Neemias Queta, que está a efetuar um grande arranque de temporada ao serviço dos Boston Celtics, os campeões da Liga norte-americana de basquetebol (NBA).
Se Portugal não tem Neemias, a Eslovénia não conta, entre outros - também por estar ao serviço da sua equipa na NBA, no caso os Dallas Mavericks -, com o base Luka Doncic, um dos melhores jogadores da atualidade.
Por isso, e provavelmente só por isso, o conjunto das quinas pode sonhar, especialmente no jogo caseiro, com um triunfo face aos eslovenos, campeões da Europa em 2017 e quartos nos Jogos Olímpicos Tóquio-2020, disputados em 2021.
Ainda assim, o selecionador Aleksander Sekulic, que era um dos adjuntos na conquista de 2017, tem vários jogadores credenciados, como Klemen Prepelic, Jaka Blazic ou Zoran Dragic.
“Toda a gente que tem conhecimento de basquetebol sabe que a Eslovénia é um adversário de altíssima qualidade, mas as expectativas são as habituais, deixar tudo em campo”, garantiu o técnico luso.
Portugal apresenta-se com um conjunto muito próximo do que esteve nos jogos de fevereiro, com Anthony Silva (Évreux) e Francisco Amarante (Oviedo) em vez de Rúben Prey, que rumou ao basquetebol universitário dos Estados Unidos, e Nuno Sá.
“Vamos para este jogo com o mesmo espírito com que fomos para os jogos anteriores, sabendo que temos capacidade para competir”, explicou Mário Gomes, que espera que o fator casa seja, de facto, uma “vantagem” para a seleção lusa no jogo de sexta-feira.
Depois do embate em solo luso, marcado para as 19:00 de sexta-feira, no Complexo Municipal dos Desportos de Almada, Portugal desloca-se na segunda-feira à Arena Bonifika, em Koper, para um segundo embate face aos eslovenos.
A seleção lusa esteve presente nos Europeus de 1951, em França, por convite, sendo 15.ª, de 2007, em Espanha, conseguindo o seu melhor lugar de sempre, o nono, e de 2011, na Lituânia, onde somou cinco derrotas em cinco jogos.