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Basquetebol: A histórica ascensão do Sudão do Sul rumo a Paris-2024

Sudão do Sul festeja no Mundial-2023
Sudão do Sul festeja no Mundial-2023FIBA
Com menos de duas épocas de existência, o país ameaça ser uma das surpresas do torneio olímpico de basquetebol. Bateram o pé aos Estados Unidos da América e só um cesto de LeBron James nos últimos segundos é que impediu um choque.

É certo que foi só um particular, mas as luxuosa equipa de basquetebol dos Estados Unidos da América esteve perto de sofrer uma embaraçosa derrota diante do Sudão do Sul. Uma seleção desconhecida para muitos, mas que ameaça tornar-se numa das surpresas do torneio olímpico em Paris-2024.

Independente desde 2011, o Sudão do Sul lançou de imediato uma federação de basquetebol, fruto do trabalho de Luol Deng, antigo extremo com uma longa carreira na NBA (Chicago Bulls, Cleveland Cavaliers, Miami Heat, Los Angeles Lakers e Minnesota Timberwolves).

Em 2013 juntaram-se à FIBA e são a nação mais nova a inscrever-se no organismo que regula o basquetebol a nível mundial. A estreia a nível oficial aconteceu em 2017, quando perderam com o Egito (87-76), no Cairo, na qualificação para o AfroBasket, que falharam.

Em 2021 chegou o primeiro grande momento histórico: o primeiro grande torneio, com a qualificação para o AfroBasket desse ano. Foram eliminados nos quartos de final pela Tunísia que viria a sagrar-se campeã, e as pedras estavam lançadas.

Apenas 10 anos depois do primeiro jogo oficial, o Sudão do Sul garantia a primeira presença no Mundial. No ano passado, 2023, esteve na Indonésia e ficou às portas do apuramento para a fase a eliminar, mas a derrota com Porto Rico, no prolongamento, deixou a equipa da América Central na segunda fase e os africanos eliminados.

Contudo, nesse torneio venceu Angola na disputa pela melhor equipa africana e garantiu o apuramento inédito para os Jogos Olímpicos. Chegam a Paris com Wenyen Gabriel como a principal estrela e Carlik Jones, ambos com experiência de NBA.

Orientados por Royal Ivey, adjunto dos Houston Rockets, a equipa vai procurar surpreender num autêntico grupo da morte: Defronta Porto Rico, Estados Unidos da América e Sérvia

Contudo, o sonho comanda a vida e existe muita esperança em ultrapassar dois feitos: Egito tem a melhor participação africana de sempre em Jogos Olímpicos (9.º em 1952) e Angola foi a última equipa do continente a vencer pelo menos dois jogos no torneio olímpico (1996).