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Sem Juancho Hernangómez, com um problema muscular que o poderá afastar deste Pré-Olímpico, a Espanha entrou hesitante, sobretudo na defesa, contra uma Angola combativa e cheia de ressaltos ofensivos (12 na primeira parte).

Mesmo assim, o sucesso exterior de Aldama e Llull, e a ativação de Willy na zona, começaram a produzir os primeiros resultados para fechar o primeiro quarto com uma vantagem de 22-17 .

Os africanos tiveram de esperar até ao meio do segundo quarto para ganharem uma ligeira vantagem e continuaram a fazer o que lhes competia, defendendo com tudo e mais alguma coisa para se manterem no jogo. Entre isso e o 1/10 em triplos dos espanhóis, o resultado voltou a apertar (44-43) para chegar ao intervalo com três pontos de vantagem espanhola após um afundanço de Pradilla .

Hernangómez e Aldama, ambos com 13 pontos, foram os melhores jogadores de uma Espanha fraca no seu próprio cesto, que teve dificuldade em parar o poste dos Hawks, Bruno Fernando, com 10 pontos e 6 ressaltos.

A Espanha entrou com mais energia e uma melhor atitude defensiva. Era normal, conhecendo Scariolo, que a conversa mudasse o chip dos pupilos. E assim, com Willy a marcar ainda mais, atingiram o rendimento máximo (56-46), que pôde ser mantido para entrar no último quarto por 68-59, apesar da intensidade que os angolanos punham em cada ação.

Apesar de Rudy ter aberto o último ato com um triplo, não havia forma de quebrar o jogo. Um roubo de bola, um bloco e, sobretudo, um afundanço de De Sousa, que pôs Pradilla num póster, deram de novo vida a Angola.

Mas nos momentos em que o equilíbrio parecia voltar, aparecia sempre alguém para apagar o fogo. Rudy ou Brizuela, com três pontos; Brown, com penetrações e passes... foi assim que conseguiram assinar a vitória que deixa a Espanha em primeiro lugar no grupo e nas meias-finais do Pré-Olímpico, à espera de saber se a Polónia ou a Finlândia serão o seu rival .