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Paris-2024: Jokic-Embiid, um duelo de gigantes no confronto entre a Sérvia e EUA

Norte-americanos entram em ação frente aos sérvios
Norte-americanos entram em ação frente aos sérviosAFP
No centro do confronto entre a Sérvia e os Estados Unidos, este domingo (16:15), no Stade Pierre-Mauroy, estará um duelo particularmente atento entre Nikola Jokic, considerado o melhor jogador de basquetebol do mundo, e Joel Embiid, o novo reforço da equipa norte-americana.

Jokic e Embiid ganharam os últimos quatro títulos de MVP da temporada regular da NBA: três para o sérvio (2021, 2022, 2024) e um para o camaronês, que também tem nacionalidade norte-americana e francesa (2023). Mas, apesar da fama e do estatuto, ambos os jogadores têm muito a provar nestes Jogos Olímpicos.

Para Jokic (29 anos, 2,11 metros), que possui uma combinação de força física que lhe permite dominar qualquer defesa, um toque excecional e uma capacidade de passe brilhante, o mais importante é levar a sua equipa o mais alto possível para compensar o facto de ter faltado ao último Campeonato do Mundo.

A sua ausência foi profundamente ressentida no país dos Balcãs, a terra do basquetebol, onde é um ídolo. Sem ele, os sérvios não conseguiram chegar à final contra a Alemanha. O poste dos Denver Nuggets nunca brilhou verdadeiramente com a camisola sérvia, apesar de ter feito parte da aventura - fora do banco - nos Jogos Olímpicos de 2016, que terminaram com uma medalha de prata.

Mas os norte-americanos têm a lição ben estudada: ele representa talvez a maior ameaça no caminho por um título olímpico. O extremo Kevin Durant identificou-o como a estrela do torneio, à exceção dos Estados Unidos, juntamente com o grego Giannis Antetokounmpo.

"É um grande jogador, muito especial, e é claramente um desafio jogar contra ele", resumiu o base Derrick White.

Embiid pouco presente na preparação

Do outro lado do campo, Joel Embiid (30 anos, 2,13m) precisa de justificar a decisão dos EUA de incluí-lo no novo Dream Team, apesar de, alegadamente, ter prometido ao Presidente francês que ia representar o país nos Jogos Olímpicos depois de lhe ser dada nacionaliadde. Muitos observadores franceses do basquetebol criticaram a reviravolta, como o demonstra a frase proferida por um homem à saída da estação de Lille: "Joel, devolve o teu passaporte francês!".

Até à data, ainda não está totalmente satisfeito. O jogador dos Philadelphia Sixers, que está entre os cinco melhores do mundo ao lado de LeBron James e Stephen Curry, entre outros, tem sido um dos menos visíveis, mas nas últimas semanas tem vindo a melhorar.

Durante a preparação para o torneio, os sérvios e os americanos cruzaram-se. Mas não houve qualquer discussão pelo resultado. A Team USA esmagou a equipa de Jokic (105-79), sem o seu base Bogdan Bogdanovic, o que levou o treinador dos americanos, Steve Kerr, a dizer que o jogo"não significou muito".

Ao longo do jogo, Jokic foi mais importante (16 pontos e 11 ressaltos) do que Embiid (8 pontos e 8 ressaltos), que jogou quase tanto tempo como Anthony Davis e menos do que Bam Adebayo, os outros dois jogadores interiores.

Na segunda-feira, fez o seu melhor jogo de preparação contra a Alemanha (15 pontos, oito ressaltos, cinco assistências), ao ponto de merecer o elogio de Kerr :"Esteve muito bem, super ativo. Tem umas mãos tão boas, um toque tão bom... e fiquei desiludido por não lhe termos dado mais bola na segunda parte".

No domingo, se recuperar da doença que o teu retirado dos treinos, certamente terá a bola, e Jokic estará à sua frente para um tango de titãs.