Recorde as principais incidências da partida
O início da partida não fazia prever um resultado tão desnivelado. É certo que o Benfica entrou melhor, somando logo quatro pontos, mas o FC Porto conseguiu segurar o resultado para chegar pela primeira vez à vantagem no 2.º período.
Terrel Carter entrou forte e somou 10 pontos logo nos primeiros minutos da partida, deixando as águias com superioridade no marcador e no controlo da partida. Anthony Barber foi o único capaz de responder à altura, somando seis pontos no 1.º período.
Com dois triplos consecutivos no início do 2.º período, Barber empatou a partida e, depois de um desconto de tempo pedido pelo Benfica, colocou o FC Porto pela primeira vez na frente do marcador (24-22).
Na pior fase dos encarnados, o FC Porto aproveitou para conseguir equilibrar o encontro, mas vacilou antes do intervalo. Com a tensão acumulada no Dragão Arena, o Benfica voltou a saltar para a frente do marcador e acabou por chegar ao intervalo com uma vantagem de seis pontos (35-41).
A equipa visitante conseguiu superiorizar-se definitivamente no 3.º período e acabou por sentenciar a partida frente a um FC Porto com pouco acerto na hora de lançar ao cesto e a acumular turnovers. Broussard juntou-se a Carter entre as estrelas encarnadas e começou a somar pontos após o intervalo.
Com uma sequência de 0-9, o Benfica alargou a distância para 16 pontos e o FC Porto deixou de acreditar, acabando por permitir que a partida terminasse com um resultado demasiado desnivelado, enquanto as águias mantiveram uma defesa forte e eficácia no lançamento para acabarem a primeira partida da final com uma mensagem clara rumo ao título de campeão nacional (66-89).
Apesar da derrota, Barber manteve o nível e somou 19 pontos e dois ressaltos, mas o verdadeiro MVP foi Terrel Carter, com um duplo-duplo (18 pontos e 10 assistências).