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Bill Walton, membro do Hall da Fama da NBA e espírito livre, morre aos 71 anos

Reuters
Bill Walton em 2023
Bill Walton em 2023Rob Gray - USA TODAY Sports
Bill Walton, bicampeão da NBA e membro do Hall of Fame do basquetebol, cuja carreira brilhante mas cheia de lesões levou a uma segunda vida como radialista de espírito livre que filosofava nas transmissões, morreu na segunda-feira aos 71 anos, anunciou a Liga de basquetebol norte-americana.

Walton, que teve uma batalha prolongada contra o cancro, estava rodeado pela sua família quando morreu, disse a NBA.

"Bill Walton era verdadeiramente único", disse o comissário da NBA, Adam Silver, numa declaração que recordava os muitos feitos dentro de campo e também os "comentários perspicazes e coloridos" como radialista. "Mas o que mais me vou lembrar dele é o seu entusiasmo pela vida".

Walton, um poste de 2,11 metros que se movia graciosamente apesar da altura, atingiu o estrelato na universidade, onde fez parte da dinastia da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), sob o comando do treinador John Wooden, vencendo os campeonatos da NCAA em 1972 e 1973.

Estabeleceu-se como uma força no início da carreira profissional, levando os Portland Trail Blazers ao campeonato em 1978, quando foi nomeado MVP.

Mas com ossos frágeis nos pés, Walton perdeu três das quatro temporadas seguintes, principalmente como membro dos San Diego Clippers, e mais tarde voltou como suplente dos Boston Celtics, ajudando-os a ganhar o campeonato da NBA em 1985/86.

Várias lesões, incluindo as provocadas por um acidente de bicicleta, continuaram a afligi-lo após os dias de jogador, interrompendo a sua carreira de radialista extravagante que conseguia intercalar críticas à arbitragem com reflexões sobre a consciência humana.

Era também conhecido como um ávido fã da banda Grateful Dead, fazendo-se à estrada com o conjunto de rock psicadélici, usando frequentemente uma t-shirt comum aos fãs do grupo.