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MVP em 2011, Derrick Rose anuncia a sua retirada do basquetebol profissional

Sébastien Gente
2011, o auge da carreira de Derrick Rose.
2011, o auge da carreira de Derrick Rose.JONATHAN DANIEL / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
Após 16 anos de carreira, Derrick Rose anunciou, esta quinta-feira, a sua retirada do basquetebol profissional. MVP em 2011, a sua carreira foi prejudicada por lesões, mas ficará na história da NBA.

Depois de ter sido recentemente dispensado pelos Memphis Grizzlies, o futuro de Derrick Rose parecia sombrio. Em declínio há vários anos, o base parecia destinado à reforma. Durante a noite, um tweet inicial indicava que um anúncio estava iminente, aumentando os receios de reforma.

E depois o anúncio chegou, com o informador Shams Charania a publicar a informação no X, no que acabou por ser tudo menos uma surpresa.

Derrick Rose é, antes de mais, o jogador que foi eleito o MVP da época 2010/2011 da NBA, a sua terceira temporada na competição. Simplesmente o jogador mais jovem - ainda hoje - a ganhar esta distinção. Tudo isto depois de uma época em que explodiu completamente, com 25 pontos por jogo, mas sobretudo com um estilo de jogo espetacular e um lugar como líder dos Chicago Bulls, finalistas da conferência nesse ano.

E espetáculo é algo que D-Rose trouxe para a liga. Ressaltos incríveis, afundanços espetaculares, enorme liderança, uma superestrela, pura e simplesmente. Durante quatro anos, desde a sua escolha como n.º 1 em 2008 até aos play-offs de 2012, foi um dos rostos da NBA.

Depois, rompeu o ligamento cruzado anterior nos play-offs contra os 76ers e nada voltou a ser como antes. A sua carreira ficou marcada pelas lesões e tornou-se dependente do estado do seu corpo. Ainda teve alguns grandes momentos, como um inesquecível buzzer-beater contra os Cavs nos play-offs de 2015, mas muito poucos em comparação com o incrível talento que tinha demonstrado no início da sua carreira. Passou pelos Knicks (duas vezes), pelos Cavs, pelos Wolvs (com um jogo de 50 pontos), pelos Pistons e depois pelos Grizzlies, mas nunca voltou a ser o jogador que foi.

Retirou-se com um MVP, um Rookie Of the Year (2009), três seleções para o All-Star Game e dois títulos de campeão do mundo com a Team USA, em 2010 e 2014. Será que isso é suficiente para entrar no Hall of Fame? Nunca antes um MVP tinha sido deixado à margem do corredor da fama do basquetebol e esse é, certamente, um debate que se vai desenrolar nos próximos meses. Entretanto, é tempo de prestar homenagem a um jogador que continua a ser uma lenda da NBA e do basquetebol em geral.